quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Flamengo lança canal de Tv pela Internet

Cristiano Freire

O clube de regatas do Flamengo está lançado um canal de Tv na Internet para beneficiar a sua imensa torcida pelo Brasil e no mundo. A diretoria conta com a torcida para conseguir 500 mil assinaturas. Se obter sucesso, o Flamengo vai arrecadar aproximadamente R$ 2,5 milhões por mês.

O vice-presidente do Flamengo, Kleber Leite, em entrevista publicada no jornal “O Globo” diz que o FlaTv permitirá ao clube contratar e investir no time de futebol. Porém, o dirigente faz questão de dizer que isso será feito sem loucuras. “ O assinante terá tudo sobre o Flamengo pela Internet. Acredito que teremos cerca de 500 mil assinaturas no começo. A dez reais cada uma, serão cinco milhões de reais. O Flamengo fica com 75 por cento dessa quantia, o futebol com 60 por cento disso. Desses 60 por cento, dez vão para os jogadores. Como a venda de computadores atualmente no Brasil e no mundo é o dobro da venda de TVs, alguém tem dúvida de que em breve teremos um milhão de assinantes?” - pergunta Kleber.

Segundo o dirigente, o assinante terá reportagens ligadas a tudo no clube, imagens dos jogadores na concentração, treinos coletivos ao vivo e imagens do vestiário antes e logo depois dos jogos.

Internet na terceira idade

Veimires Lavôr

Cada vez mais a turma da terceira idade tem procurado estar conectada à rede para usufruir de todas as vantagens e benefícios do mundo virtual.

Os interesses são os mais diversos: manter-se atualizados e informados, fazer amigos pela rede, digitar um texto, comunicar-se com os filhos e parentes distantes, fazer pesquisas.

A aposentada Isaura Martins, 62 anos, aluna do curso de informática do Projeto Vida Ativa, da UniverCidade, conta que ingressou no curso pela necessidade de se atualizar, adquirir conhecimento e também para preencher mais seu tempo. “Depois que meus filhos casaram-se e saíram de casa, percebi que tinha ficado um pouco à toa e precisava fazer algo novo”, revela.

Isaura não esconde que teve dificuldades em dar os primeiros cliques no mouse e a manusear o teclado. "No início, tinha dificuldade de memorizar o conteúdo, mas depois de dois meses de curso, me sinto alfabetizada. Faço pesquisas e me comunico com meus filhos através de e-mails”, conta.

Há sete anos como professor do Projeto Vida Ativa, Luiz Carlos Vilela, explica que mais do que uma metodologia específica, a palavra-chave para ensinar as pessoas da terceira idade é paciência. ”É indispensável compreender que cada aluno tem o seu limite, sua velocidade, seu tempo”, acrescenta.

Segundo pesquisa realizada em todo o país pelo SESC, em parceria com a Fundação Perseu Abramo, apenas 4% dos idosos sabem acessar à internet. O estudo ouviu 3759 pessoas com idade acima de 60 anos, nas cinco regiões do país, e identificou que os idosos têm pouca familiaridade com as novas tecnologias, como o computador, e também que quase metade dos entrevistados (49%) são analfabetos funcionais, ou seja, sabem pouco mais que escrever o próprio nome.


Os 200 anos da Imprensa Nacional

Ricardo Corrêa

A Imprensa Nacional se confunde com a história do próprio país. Trazida pelo príncipe regente D João VI, no início do século XIX, juntamente com a chegada da família real portuguesa, servia como porta voz do governo e para trazer notícias da guerra em Portugal que havia sido invadido pelas tropas de Napoleão Bonaparte.

Um decreto de D João fundou, em 13 de maio de 1808, a Imprensa Nacional que, em princípio, recebeu o nome de Impressão Régia. Ao longo desse período muita coisa mudou contribuindo com a informação e a cultura do país.

Segundo Luiz Felipe Galvão de Oliveira, professor e historiador, a inauguração da imprensa foi recebida com euforia pela sociedade e pelos intelectuais da época. “Foi um marco na história brasileira, liberando a imprensa que no período colonial não era permitida”, explica.

Fundado em 10 de setembro de 1808, a Gazeta do Rio de Janeiro foi o primeiro jornal impresso do Brasil. Era escrito pelos nobres portugueses e por intelectuais brasileiros que viviam na nova sede da corte.

No próximo ano, 2008, comemoram-se os 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro e, também, o bicentenário dessa instituição que foi fundamental para o Brasil. “Tem que pautar as comemorações na imprensa também porque é de muita importância comemorar esse feito”, completa Luiz Felipe.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Quem acredita em horóscopo?

Paula Ranieri Braga

Muita gente acompanha o horóscopo na mídia, seja por jornal, revista ou até por televisão. As previsões geralmente são semelhantes umas das outras, o que causa estranheza aos espectadores mais atentos. Mas, o que a maioria dos leitores não sabem é que esse quadro é produzido pelos próprios produtores de programas e matérias.

Um exemplo disso é o Horóscopo da Lili, do programa “Tarde Legal” da Rádio Globo. Daniel Penna Firme foi um dos produtores do quadro e, apesar do mesmo ter um forte apelo humorístico, Daniel já atendeu vários ouvintes que agradeciam sobre os conselhos astrológicos: “Alguns ouvintes ligavam pra mim para pedir a repetição do número do signo, para agradecer, entre outras coisas, mas o foco do quadro era humorístico, para o personagem fazer uma piada em cima da dita previsão”, explica.

Mesmo sendo produzidos por jornalistas na sua grande maioria, muitos leitores garantem a veracidade das previsões e adoram os resultados: “Freqüentemente acompanho o horóscopo e um dia li que uma coisa muito boa aconteceria na minha vida profissional naquele momento. Foi quando fui promovida no mesmo dia”, conta, orgulhosa, Solange Oliveira, promotora.

A astróloga Lillian Fernandes aconselha a quem quiser saber as informações corretas sobre o seu signo: “o melhor é que as pessoas procurem um astrólogo, para fazer um mapa completo, analisado com base da ciência astrológica e a parte intuitiva do indivíduo”.

A astróloga afirma que as informações divulgadas em horóscopos devem ser interpretadas com cautela: “Se você coloca um pensamento na cabeça de alguém, influencia uma pessoa e ela acredita, criam-se situações que podem ser colocadas em risco. Mas ainda acho que o horóscopo é uma certa diversão aos leitores e não deve ser considerado na íntegra”.

Focas no rádio

Paula Ranieri Braga

Um dia, simples estagiários. No outro, apresentador e produtor de programa. Foi uma reviravolta quando Victor Grinbaum e Michel Menaei descobriram que, juntos, iriam comandar as tardes do fim de semana na Rádio Haroldo de Andrade. Victor e Michel, juntamente com uma equipe de jovens universitários estrearam o “Vibração a 1060” , programa que vai ao ar no sábado as 17 hs e domingos às 16 horas, com muita música, informação e diversão para os ouvintes.

Tudo começou quando Michel foi convidado a participar de um programa na rádio. Gostou da experiência e, aos poucos, foi sugerindo pautas. O esforço de Michel foi recompensado e ele começou a estagiar na emissora, levando consigo o amigo Victor Grinbaum. Em pouco tempo, Victor foi chamado para apresentar o programa esportivo “Agitando a Galera”, no lugar do radialista Áureo Ameno: “Eu me lembro que em um belo dia, o diretor da rádio, Haroldo Júnior entrou na minha sala e disse ‘garoto, você vai entrar no lugar do Áureo Ameno aos domingos. Se vira’. Percebi que era a oportunidade da minha vida”, conta Victor, que chamou Michel para produzir o programa.

Passado algum tempo, Victor ganhou dois horários no fim de semana: “A rádio fez recentemente uma mudança de programação, e apesar do Agitando ir bem, não tínhamos ouvintes. Então decidimos mudar o estilo, o que acabou coincidindo com as mudanças da rádio. Resolvemos fazer uma rádiorevista, falando sobre cultura, música, entrevista, para agradar este público que não quer saber de futebol”, conta Victor.

Para o novo programa, ingressaram na equipe os alunos Douglas Gamma e Julio Avila, além da ajuda primorosa de Sérgio Santos, capacitador da ONG UNIRR nos esquetes de humor e produção de sábado e de Fernando Almeida aos domingos. A experiência é válida para a equipe, que, apesar de não receberem remuneração, crêem que a atividade será benéfica: “Eu acredito que o novo programa dará certo, acredito no projeto, os nossos telefones não param de tocar na hora do programa. Produzir uma rádio revista é um desafio constante. A gente tem que agarrar as oportunidades quando elas surgem”, analisa Michel.

Jornalismo Online tem qualidade?

Ramon Mello

Você costuma ler o jornal impresso ou o jornal online?

Estima-se que em aproximadamente três anos, o jornalismo online deve alcançar 18% da audiência global de notícias, três vezes a estimada para revistas e jornais, as informações são de um estudo realizado pela PricewaterhouseCoopers (PwC) e da Associação Mundial de Jornais (WAN, na sigla em inglês).A interatividade e convergência das mídias nos portais de notícias tem atraído, a cada dia, mais leitores para o universo virtual. No Globo Online, por exemplo, cerca de 50 mil pessoas (visitantes únicos) comentam por dia as reportagens publicadas.Mas diante de tanta correria para publicar uma enorme quantidade de notícias, a qualidade do que é produzido não diminui?

Para a gerente editoral do portal Click21, Adriana Lessa, a qualidade pode ser mantida, mesmo que publicadas com rapidez, se as matérias forem bem feitas e apuradas.“O jornalista (o editor) e o dono do veículo devem primar por essa qualidade. Mas a velocidade não é inimiga da qualidade: o rádio, por exemplo, e a TV são muito rápidos na transmissão da informação e, nem por isso, têm sua qualidade questionada (quando o jornalismo é bem feito, claro, pois veículos questionáveis existem em todas as mídias, não apenas na digital).”, afirma Adriana.

Mas para Miriam Abreu, editora do portal Comunique-se, espaço voltado para jornalistas e estudantes de comunicação, o jornalismo perde muito com a correria da Internet.

“Como o diferencial da Internet é justamente a publicação da notícia na hora, a qualidade fica comprometida. Quando temos uma notícia em primeira mão no ‘Comunique- se’, procuramos pensar primeiro na notícia, que deve ser completa e correta. Claro que dar os fatos na frente do concorrente é importante, mas se falta uma informação ou há algo não muito claro na matéria, preferimos não publicar sem antes tudo estiver confirmado.”, explica Miriam.

Contudo, o resultado de um encontro sobre jornais e Internet, realizado pela Associação Nacional dos Jornais (ANJ), em São Paulo, apontou que os veículos impressos preservam a credibilidade quase como uma marca registrada. Ou seja, o maior desafio é como levar a credibilidade dos jornais para a web.

Palavras difíceis desta edição


Gustavo Cordeiro

Na manhã seguinte ao desabamento no túnel Rebouças, os jornais O Globo, JB e Estadão noticiaram sete toneladas de terra vindas abaixo, a Folha publicou três. A diferença, de quatro toneladas, faz crer que alguém está certo e o resto é um erro.

“O jornal é um documento firmado, disponível, por isso é importante, mais do que TV ou rádio, já que palavras vão ao vento”, segundo o historiador Milton Teixeira, e isso dá ao jornalista um statu quo de intelectual. Antes, por não existir o curso de jornalismo, jornalistas eram economistas, advogados etc. Firmava-se no metier pelo talento em escrever. Quando foi criado o curso, o mercado foi abastecido com jornalistas “fabricados”, ainda de acordo com o historiador.

Para alguns, a chegada da Internet e o aumento da produção fez com que a qualidade do que é escrito diminuísse. “O que mudou foi o meio”, afirma Rodrigo Lariu, 34, que já colaborou para os jornais O Globo e Folha , “antes o cara tinha que ter reconhecimento, o entrevistado tinha que saber com quem ia falar, para não ser mal compreendido. Hoje o cara lê três sites, manda um e-mail e acha que tá tudo certo”. Teixeira tem a mesma opinião: “Meu maior medo em uma entrevista é a burrice do entrevistador”.

A pesquisadora Micheline Christophe, 53, especialista em jornalismo, vê o oposto “O jornal usa a linguagem de seu tempo e hoje rebusco é bobagem, não se pode ater a isso” e completa afirmando que as ferramentas de revisão e pesquisa fazem com que o texto fique mais fino e cuidadoso. Segundo ela, não se deve atribuir a culpa somente ao jornalista. A estudante de jornalismo Raquel Catauli, 25, concorda “acho que o problema é de cada um, que se dedica ou não. Quem é bom se destaca”. Isso justificaria o jornal Meia-Hora fazer uma coluna chamada “palavras difíceis desta edição” para elucidar seus leitores. Nessa coluna você pode aprender o significado de “metier”, “rebusco” e “elucidar”.

sábado, 24 de novembro de 2007

O Globo Online inova com portal de notícias para celulares

Gilson Gomes

O Globo Online lança seu mais novo produto: um site mobi, projetado especificamente para celulares.

A principal vantagem é que todos os recursos típicos de um site internet "normal" podem ser encontrados no telefone. É o que acontece no "globon.mobi". que poderá ser acessado por qualquer operadora. O celular só precisará ter a opção de navegação pela Internet. O custo de navegação varia de acordo com cada operadora.O endereço é http://globon.mobi.

Os leitores terão acesso as principais notícias, poderão fazer comentários sobre as matérias em blogs, recomendar reportagens aos amigos, participar dos debates nas páginas dos colunistas e enviar conteúdos para o Eu-repórter e virar repórter por um dia, que é uma seção participativa do site. É só fazer o texto, o áudio, a foto ou o vídeo e enviar direto do aparelho para o e-mail eu-reporter@oglobo.com.br, indicando o assunto "eureporter". A matéria poderá ser publicada depois de ser analisada pela equipe do site.

"Com o Eu-repórter, acreditamos estar incentivando a pessoas a participarem mais do site, estimulando a interatividade, pois qualquer um a partir de qualquer acontecimento fora do normal, poderá ter sua matéria publicada. Nós ainda não temos os números de quantas pessoas já acessaram o globon.mobi.A equipe de tecnologia é a mesma do Globo Online,o conteúdo é o mesmo, não há redução de caracteres para o celular. Ainda estamos nos adaptando, pois só mais tarde entrará os vídeos",explica Cilene Guedes editora de capa do Globo Online.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Convergência das Mídias

Ramon Mello

Com apenas oito anos de idade, o Google fatura mais de US$ 10 bilhões por ano. O valor de uma única ação ultrapassa US$ 483! E, pelo visto, ela só tende a crescer, pelo menos no que depender dos usuários do Orkut e do You Tube – as poderosas ferramentas do Google.

Basta uma rápida pesquisada tanto no Orkut quanto no YouTube, para conferir que a convergência dessas mídias cresce numa velocidade absurda. No site de relacionamentos há cerca de 450 comunidades sobre o tema, entre eles se destaca a ‘You Tube™ youtube vídeos ‘– a comunidade mais lotada, com aproximadamente 95 mil membros.

Para a professora de Yoga e modelo Daniela Bado, 32 , essa interação entre as mídias é bastante positiva:

“Acho importante essa integração para adicionar mais personalidade ao perfil ou para quem acha importante tornar o perfil mais sedutor. É muito fácil usar essas ferramentas, não é necessário muito conhecimento para ter acesso a tudo dentro delas”, diz Daniela, moderadora da You Tube™ youtube vídeos.

Com a mesma velocidade em que as comunidades são criadas, o número de vídeos postados no YouTube cresce a cada dia. E a expectativa é que a ferramenta cresça cada vez mais e seja adaptada às necessidades do usuário.

O diretor de comunicação do Google, Félix Ximenes, em entrevista ao portal Click 21, afirmou que o You Tube tem mudado bastante com o avanço da tecnologia.

“Ele foi criado para ser um site de compartilhamento de conteúdo original, conteúdo pessoal. Mas, como qualquer vídeo pode entrar, o poder está na mão do usuário", finaliza.

Portais de comunicação ajudam a pesquisar notícias

Gustavo Cordeiro

Comunicar é a única função de um jornalista, não importa que atividade ele exerça: reportagem, assessoria, relações públicas, editor. Sua função é levar a notícia, ou informação, para o público.

Mas e quando o jornalista precisa se “intercomunicar”, encontrar informações pertinentes a assuntos, pautas ou a classe? Atualmente, com a ajuda da Internet, essa necessidade pode ser suprida de forma simples e rápida, através de dos portais especializados.

Usando Portal Imprensa (http://portalimprensa.uol.com.br), Maxpress (http://www.maxpressnet.com.br/), Comunique-se (http://www.comunique-se.com.br/), só para citar alguns, o profissional encontrará notícias que não foram publicadas nos meios de massa, informações sindicais e sobre legislação, colunas, pontos de vista e assuntos mais específicos.

No Maxpress, por exemplo, é possível encontrar uma relação de empresas de comunicação cadastradas em todo o território nacional, como JB, Reuters, Kyodo. Nesse cadastro, que também pode ser acessado a partir do Portal Imprensa, constam endereço, telefone, home Page e e-mail de contato das instituições.

O Comunique-se fornece, além de conteúdo próprio, uma série de links úteis, como sindicatos estaduais e regionais, outros portais, associações. Por ele é possível chegar ao Observatório da Imprensa (http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br), principal “Ombudsman” da categoria, que aponta erros e acertos da imprensa.

A imprensa especializada pode contar com portais exclusivos, como Enfoque (http://www.enfoque.com.br/), sobre economia e até mesmo governamentais, como o da Secretária de Segurança Pública(www.ssp.rj.gov.br) e do IBGE(www.ibge.gov.br), que trazem estatísticas sobre segurança e sobre a população em geral, respectivamente.

domingo, 18 de novembro de 2007

Jornalismo em microblogs

Gilon Gomes

O microblog é uma ferramenta que permite atualizações rápidas e curtas e, se possível, a partir de uma variedade de suportes diferentes.O Twitter existe desde o ano passado. Criado em março de 2006 e tornado público em agosto do mesmo ano pela Obvius que teve um crescimento rápido no mundo inteiro.

No Brasil, o site começou a se tornar popular no começo de 2007. É possível atualizar o Twitter, pela web, por instant messaging (IM), ou até pelo celular – por short message service (SMS) ou internet móvel. Há outras ferramentas de microblog na web, como oPownce e o Jaiku, mas o interessante do Twitter é a limitação de espaço.
As micropostagens não podem ultrapassar 140 caracteres, é o mesmo tamanho máximo para o envio de uma mensagem de celular por SMS. A idéia original do Twitter é a de se postar o que se está fazendo no momento.
A parte mais interessante do Twitter é o fato de que sua utilização, está servindo como ferramenta jornalística. Várias empresas jornalísticas já utilizam o Twitter para transmitir notícias: o New York Times, a CNN, nos Estados Unidos, e o BBCBrasil e o IG, no Brasil.

"O twitter se tornou uma ferramenta importante para o meu trabalho, pois como sou fotografo, toda vez que acontece algo de interessante, meus amigos me ligam para que possa registrar algum acontecimento que pode render uma boa foto para ser publicada nos jornais", revela Carlos Fonseca que trabalha como freelancer para vários jornais.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Mídia on line mudou o mercado de jornalismo

Cristiano Freire

A mídia na web surgiu com o crescimento da internet nos anos 90, principalmente no jornalismo. À medida que se notou a possibilidade em fazer sites de conteúdos jornalísticos, muitos jornais começaram a produzir suas notícias on line. Se notou que poderia ser um mercado com grande potencial.

Não deu outra, os jornais eletrônicos viraram um grande sucesso. Com o passar do tempo, todo jornal se viu com a obrigação em criar seu próprio espaço on line, nascia então o Jornalismo On line – com linguagem dinâmica, interativa, atualizado em tempo real.
Segundo Tiago Fontes, jornalista formado pela PUC, atualmente trabalhando como web designer, jornalismo on line é um divisor de águas que caracterizou novas mudanças no jornalismo.

“O jornalismo on line mudou a cara do jornalismo. Tanto na estrutura jornalística, que viu um novo componente nascer, quanto no mercado profissional da área que gerou milhares de empregos no setor.”

A agilidade do conteúdo produzido, muitas vezes, facilita o surgimento de erros de impresso grotescos, que dificilmente passariam por um editor de jornal impresso.


terça-feira, 13 de novembro de 2007

Jornalismo Investigativo ganha mais dois livros

Roberta Zimmermann


Depois do lançamento do livro “10 reportagens que abalaram a ditadura”, organizado pelo jornalista e diretor da ABRAJI, Fernando Molica, a editora Record lança o segundo volume da Coleção Jornalismo Investigativo, “50 anos de crimes” também organizado pelo jornalista. Da mesma forma que no primeiro livro, Molica apresenta os casos trazendo relatos dos jornalistas que acompanharam cada caso na época, e também, a reprodução das reportagens publicadas. Diferentemente do primeiro livro, o jornalista não se prende a um determinado momento da história, a ditadura, e sim a um período da história brasileira compreendido entre as décadas de 50 e os dias atuais. Casos como “A morte de Aida Curi” ocorrido em julho de 1958 em Copacabana, “Esquadrão da morte: Fininho e Mariel”, uma organização surgida nos anos 60 que combatia o crime à margem da lei comandada pelo policial Mariel Moryscötte de Mattos e “PCC: O ovo da serpente”, uma organização criminosa surgida em 1993 no Carandiru, contam a história do país sobre o ponto de vista dos seus crimes mais famosos.
Outro livro que aborda o assunto jornalismo investigativo é “Crimes que abalaram o Brasil”, da editora Globo. O livro apresenta sete casos mostrados no programa Linha Direta Justiça, da Rede Globo, que geralmente vai ao ar na última quinta-feira do mês. As reportagens são dos jornalistas Marcelo Faria de Barros e Wilson Aquino, repórteres do programa. Para transformar o que foi mostrado nas reconstituições do programa em texto para o livro foram chamados os jornalistas George Moura e Flávio Araújo.
O texto apresentado nas matérias no programa é mantido, sendo que as reportagens são revistas e ampliadas pelos organizadores da obra. Casos como “Chico Picadinho”, “Fera da Penha”, “Crime do Sacopã”, “Dana de Teffé” e outros são contados com riqueza de detalhes, incluindo diálogos, o desfecho e a situação atual dos principais envolvidos. No posfácio do livro, o diretor geral do programa, Milton Abirached, afirma que o objetivo da obra é contribuir para uma análise das transformações nos conceitos de segurança pública e de direitos humanos ao longo do tempo.

Serviço:
Crimes que abalaram o Brasil
AQUINO, Wilson e Marcelo Faria de Barros
Ed: Globo / 326p
Preço: R$ 32,00

50 anos de crimes
MOLICA, Fernando
Ed: Record / 546p
Preço: R$ 50,00

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A Idade certa para iniciar na academia

Ricardo Corrêa
Na verdade não existe idade certa para começar uma atividade física nas academias, como a musculação. Existe sim, o treino certo para cada idade e os objetivos que cada pessoa deseja. “A musculação pode ser praticada tanto por adolescentes quanto por idosos e todos terão um ótimo resultado, desde que seja sempre orientado por um profissional da área e um médico que possa atestar o paciente para tal função”, afirma Raphael Lobato, professor de Educação Física.

De início, deve-se fazer um exame de resistência física com um médico especializado, antes de submeter-se aos exercícios de musculação. Depois procurar a ajuda de um profissional de esporte para dimensionar as cargas adequadas à pessoa. A idade mínima pode ser considerada em torno dos 12 anos, mas antes dos 16 não é interessante porque fazer exercícios pesados pode ser prejudicial à saúde.

Segundo Raphael, a idade final do desenvolvimento matural do coração humano se dá em torno dos 20 a 21 anos, sendo assim, o ideal seria começar as atividades após essa idade. “Mas a maioria dos jovens quer ficar com corpos esculturais e desconsidera essa marca”, comenta.

Para Fábio Ignácio de Souza, 16 anos, que começou a praticar musculação aos 13, foi muito bom iniciar cedo. “Eu fiquei melhor, perdi gordura e adquiri massa corporal. As meninas acham que tenho 19 anos porque meu corpo desenvolveu bastante, em todos os sentidos”, diz.

Deve-se levar em consideração que o principal temor é sobre o desenvolvimento ósseo precoce, se os músculos forem forçados. Os ossos precisam de estímulos de tração e compressão para crescerem e fortificarem, porém os estímulos não podem ser exagerados e, por essa razão, necessita-se de um profissional do esporte.

domingo, 4 de novembro de 2007

Lojistas Reforçando Equipe Pro Natal

Fabio Milliet


A rede de lojas femininas Verty contrata profissionais temporários para o período de Natal. Serão 80 vagas, para atuação nas suas 12 unidades da empresa, localizadas no Rio e em Niterói. Para o crescimento das vendas de final de ano, a Verty busca profissionais para as áreas de vendas e estoque. Para concorrer, é exigido ensino médio completo. Experiência no cargo não é requisito obrigatório. Disponibilidade de horário, garra e interesse pelos produtos da empresa são características pessoais valorizadas pela rede.

O recrutamento é formado por dinâmicas de grupo e entrevistas. Os contratados receberão treinamentos apenas na área de vendas internas, com duração de três dias, em média. Os temporários ainda terão direito a vale-transporte e comissão, de acordo com os valores praticados no mercado. Os interessados devem encaminhar currículo para o e-mail da Verty (verty@verty.com.br) ou o deixar em uma das unidades da rede, localizadas na Tijuca, Rio Sul, Plaza Shopping, Norte Shopping, Iguatemi, Shopping Leblon, Ilha Plaza, Via Parque, Barra Shopping e Centro, até o dia 30 de novembro.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Justiça Itinerante: a Justiça indo até você

Veimires Lavôr
Um divórcio direto ou uma ação de alimentos consensual em apenas uma única audiência? Isso é possível através do Justiça Itinerante.
O projeto foi criado em 2004 pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e surgiu com o objetivo de facilitar o acesso à justiça e atender aos municípios que foram emancipados e que ainda não tinham fórum.

O Justiça Itinerante oferece atendimento e orientação jurídica à população, funciona como um Juízo Volante e é voltado para conciliação, instrução e julgamento das causas relacionadas ao direito de família, infância e juventude, juizados especiais e criminais.

“O Projeto não é um programa assistencialista, e além de proporcionar e facilitar o acesso à justiça tenta mudar um pouco o paradigma de que o juiz fica encastelado nos fóruns e distante da população”, afirma a coordenadora operacional da Justiça Itinerante, Marinete Vieira Tani.

O projeto atende também a população da Baixada (Região Metropolitana), que mesmo tendo fórum, tem grande demanda, e pretende, após aquisição de um novo ônibus, atender ao Norte Fluminense.

Para o advogado Antônio Mardini, a Justiça Itinerante facilita, ao máximo, o andamento de ações com ritos menos complexos. “A idéia de celeridade é a grande marca do projeto, pois em alguns casos, em uma única audiência, as partes já saem com a sentença nas mãos”, ressalta o advogado.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O Óbvio Ululante – As Primeiras Confissões em nova edição

Carmen Cerqueira
A editora Agir acaba de relançar O Obvio Ululante – As Primeiras Confissões, de Nelson Rodrigues. O jornalista escrevia uma coluna diariamente para o jornal O Globo de dezembro de 1967 a junho de 1968. Nelson selecionou 81 crônicas de “Confissões” e as reuniu em livro. Agora a Agir traz de volta o universo rodriguiano.

A nova edição tem parágrafos como se fossem tópicos, igual ao livro lançado por Nelson há alguns anos. No final do livro o leitor pode consultar um quadro cronológico para situar o tempo e os acontecimentos da época.

O jornalista e dramaturgo sempre escreveu sobre o cotidiano carioca, as gírias, o comportamento das pessoas, políticos, amigos e inimigos; tudo era inspiração. O sexo e a morte fazem parte do universo de Nelson, mas as mudanças dentro e fora do país também eram o assunto de “Confissões”.

A característica mais forte na coluna de Nelson Rodrigues é a sinceridade. Às vezes recebia críticas, era censurado no teatro, mas todos liam seus folhetins, crônicas e até críticas de ópera. “Confissões” e outras colunas e trabalhos do “Anjo Pornográfico” são um mergulho na história de Nelson Rodrigues.

As crônicas falavam sobre as revoltas de estudantes, o jornalista Otto Lara Resende, D. Helder Câmara, a sua própria infância no subúrbio do Rio de Janeiro, tudo relacionado aos fatos da época. Sempre chamado de louco e tarado por alguns e amado por outros.

Quem conhece o trabalho do frasista, autor, escritor, jornalista, enfim, quer que todos conheçam também. É óbvio e ululante que Nelson nos surpreende. A expressão que dá nome ao título veio de uma de suas crônicas esportivas. O Livro tem 424 páginas e a leitura é um prazer.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Do brinquedo para o celular

Anne Caroline Germano

Datas comemorativas como natal, dia dos pais, dia dos namorados e dia das mães, sempre foram bem vistos pelas operadoras de telefones celulares já que são nesses dias que as vendas de aparelhos crescem significativamente. Mas parece que as operadoras terão mais um motivo para comemorar: O dia das crianças. Os celulares estão começando a ficar cada vez mais requisitados e começam a competir com o maior beneficiado do dia das crianças: os brinquedos.

O jornal Folha de São Paulo divulgou uma pesquisa feita pela operadora de telefonia celular Vivo que revela um aumento de 33% do uso de celulares entre crianças de 7 a 13 anos, em relação ao ano passado. A pesquisa comprova que a idade para aquisição de celular está diminuindo e é por isso que as operadoras começam a produzir aparelhos específicos para crianças de 6 a 12 anos. Uma empresa de celular da Itália em parceria com a Disney lançará em breve, o celular Vodafone. O aparelho é muito fácil de usar e vem com algumas opções de segurança como: bloquear chamadas de números que não estejam na agenda, controle de uso da internet e monitoramento de mensagens de texto. Um estímulo para os pais que se preocupam com questões de segurança no uso de celulares, especialmente pelos que tem acesso a internet.

O uso do celular pelos pequenos também é visto pelos pais como uma espécie de radar, já que é por meio dele que os pais têm notícias dos filhos a qualquer momento. Milena Coutinho, de 12 anos, pediu um celular de presente do dia das crianças. A mãe de Milena, Márcia Coutinho, vai atender ao pedido do filha: "Ela já teve um celular mas perdeu. Como ela insistiu muito para ganhar outro, eu vou aproveitar as promoções e comprar um. Eu até prefiro porque trabalho fora e passo o dia todo na rua. Pelo menos assim eu tenho como falar quando preciso."

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Pirataria: Crime ou Marketing?


Roberta Zimmermann

O filme “Tropa de Elite”, lançado oficialmente na primeira sexta-feira de outubro, antes mesmo do lançamento já dividia opiniões. Isso aconteceu porque, ainda durante a fase de acabamento do filme, uma cópia da versão bruta vazou na Internet, foi parar nas mãos de camelôs e estima-se que já foi assistida por mais de três milhões de pessoas.
O filme conta a história de um grupo de policiais chamado Bope (Batalhão de Operações Especiais) que existe dentro da Polícia Militar e que age como “justiceiro” nas favelas cariocas. Com o ator Wagner Moura no papel principal, o filme tinha tudo para ser um grande sucesso nas bilheterias e o que a indústria cinematográfica não entende é como o vídeo já havia vazado na internet pouco mais de três meses antes da estréia.
Há quem diga que a pirataria do filme não passou de um golpe de marketing, afinal de contas, a trama já é a mais comentada no Brasil. Rachel Mourão, cantora, assistiu a versão não-oficial de “Tropa de Elite”, e conta por que não esperou a estréia nos cinemas: “Assisti o filme por curiosidade e por indicação de amigos que sabem que eu adoro assistir a operações policiais”. João Luiz, estudante de publicidade e propaganda da Unicarioca, explica porque considera “Tropa de Elite” o melhor filme do ano: “Gostei muito da história, da atuação de todo o elenco e principalmente da coragem em mostrar a realidade brasileira”. Apesar de já ter visto a cópia pirata, João Luiz afirma que vai assistir ao filme nos cinemas, assim como Rachel, que explica porquê: “Por mais que eu já tenha visto através de meios não muito legais, eu quero prestigiá-los fazendo com que eles ganhem pelo trabalho que fizeram”.
O filme mostra uma polícia militar corrupta e despreocupada com o bem estar da população, e traz o capitão Nascimento, vivido por Wagner Moura, com uma espécie de herói, o que causou muita polêmica. Um dos pontos fracos apontados por João, é o fato de que muitos jovens podem sair dos cinemas querendo fazer parte do Bope só para poder fazer justiça com as próprias mãos. Com a palavra o capitão Paulo Melo, da Polícia Militar do Rio de Janeiro: “O filme é uma obra cinematográfica de ficção que segue um modo de produção que busca vender. Na corporação existe uma hierarquia, não existe mocinho ou bandido”, explica o coronel.
Para o coronel, o trabalho do Bope merece elogios, embora não seja tão confiável como aparece no filme: “Eu vejo o trabalho do Bope como uma tropa excelente, especializada em confrontos em áreas de difícil acesso, e que têm que pensar duas vezes antes de atirar. Por outro lado é mentira que todos os policiais do Bope sejam isentos de corrupção. Eu já fui corregedor da PM e processei oficiais e soldados do Bope”, afirma.
Para convencer aqueles que viram a cópia não acabada do filme a ir aos cinemas, a produtora do filme já está distribuindo uma camisa com os dizeres: “Eu vi Tropa de Elite no cinema”. E você, já viu?

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Anúncio virtual? Que nada... É Panfleto mesmo

Paulo Sampaio

Já faz muito tempo que a internet deixou de ser novidade nas grandes cidades brasileiras. Mas a comunicação, ao contrário do que se pensou, não migrou totalmente para aquele veículo. É bem fácil constatar isso. Convidamos você a caminhar pela Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, por cerca de cem metros. Provavelmente vai chegar ao ponto final com muitas filipetas, de todos os tipos de mensagem: “trago marido em apenas três dias”, “compro seu carro velho em qualquer estado”, “dinheiro emprestado é com a gente mesmo!”. A forma de se comunicar não mudou muito no centro das grandes cidades, e a sujeira e incômodo que a panfletagem proporciona também não.

Com a palavra dona Vera, gari da cidade: “a gente cata mais de uma tonelada desses papeis aqui na Visconde. Esse pessoal suja mesmo”. E a reclamação da Dona Vera é a mesma dos moradores do bairro de Ipanema. No passeio com os filhos, na pressa do trabalho ou caminhando para ver a moda, todos são interpelados constantemente por funcionários contratados com o único intuito de entregar papéis. É o caso de Mariano, que costuma ficar em pé por mais de oito horas distribuindo filipetas. “É cansativo, e a gente sabe que incomoda. Às vezes as pessoas olham para a gente com raiva, mas não tem jeito, eu tenho que trabalhar para receber” explica.

Essa técnica ainda deve durar muito tempo, e nem as novidades da comunicação parecem mudar essa realidade. Dessa forma, será necessária uma pasta dividida em vários arquivos e seções para organizar as infinitas oferendas comerciais, e enquanto a comunicação não evolui neste quesito, as caminhadas por Ipanema continuam turbulentas.

Henrique Huber visita a UniverCidade


Paula Ranieri


O repórter fotográfico da Folha Dirigida, Henrique Huber, visitou a Universidade no dia quatro de outubro. A visita foi uma atividade de simulação de entrevista coletiva surpresa par a turma de Produção e Redação de Jornalismo Impresso, proposta pelo professor Marcelo Bebiano.

Na coletiva, Henrique falou sobre o início de sua carreira e como começou a gostar de fotografia: “Sempre fui fotógrafo, estava sempre ligado na aula e atento às imagens. Comecei na fotografia como hobby, e senti muito prazer de fazer da foto meu ambiente profissional. A fotografia é mágica, me levou a lugares situações pessoas, o olhar do mundo mudou para mim”, conta Henrique.

O fotógrafo também comentou sobre como começou a gostar de fotografia, suas referências e das suas expectativas do futuro em relação ao mundo da fotografia. “Existem pessoas talentosas e vêem a fotografia de uma forma caseira, como um hobby. O campo está aberto para todos e para quem quer fazer um bom trabalho vai haver lugar para esses profissionais”, comentou Huber, que complementa: "Espero ter podido trazer coisas boas ao pessoal”.

Literatura na era do Orkut


Por Ramon Mello

Como é a sua relação com a internet e a literatura?

O número crescente de blogs, sites e comunidades no Orkut é um exemplo da vitalidade da produção literária. Tudo bem que isso não faz de ninguém um escritor, mas ao menos incentiva a relação com as palavras.

O fato é que a Internet serve para reunir as pessoas interessadas em literatura e para escoar o excesso do que é produzido. Muitos escritores são crias desse espaço virtual que algumas vezes serve de vitrine para as editoras. O Orkut acaba servindo como um espaço de divulgação de trabalhos e troca de experiências literárias.

Confira a matéria completa aqui!

“É você quem faz a faculdade”


Martha Ferreira

Aos 32 anos de idade o jornalista Marcos Pernambuco coleciona histórias e situações do seu dia- a- dia como repórter. Ele começou sua carreira como estagiário da tv universitária da UniverCidade, migrou para a redação da Isto É, após se formar foi efetivado, passou pela redação do Jornal Extra e hoje é responsável pela edição do projeto piloto do Extra On Line.

O repórter afirma que ao contrário do que muitos alunos pensam ele não encontrou resistência no mercado de trabalho por ter saído de uma faculdade particular: “É você quem faz a faculdade, eu tenho colegas que se formaram de um jeito e eu me formei de outro, eu acho que você faz muito a faculdade. Os trabalhos que eu fiz eu tenho convicção que teve gente que fez igual ou melhor, mas eu também tenho a convicção que teve gente que não fez”. Para Pernambuco a estrutura da faculdade pública é muito deficitária o que não ocorre na particular.

Ele ressalta que o profissional de hoje precisa ser multi, conhecer um pouco de cada universo e buscar a capacitação, o pensamento de que o fotógrafo faz a foto, e o jornalista escreve, ficou para traz, “o editor hoje não quer mais só o trivial, ele quer que você vá além”. O importante é aproveitar todas as oportunidades e buscar ao máximo tudo que a faculdade te oferece. Pernambuco dá muitas dicas para o aluno que aspira a profissão:

1)Você sempre tem que ter uma carta na manga. Fez um contato para a entrevista? Faça mais um só por segurança, se o cara faltar, você tem outro.
2) Fonte você faz em qualquer lugar a qualquer hora.
3)Use o seu bom senso para lhe dar com a fonte, com o veiculo, com a matéria.
4)É preciso encarar determinadas pautas, mas sempre prezar a segurança, tem pautas que não valem a pena.
5) Tenha sempre muitas pautas para ir mostrando aos poucos, elas te salvam de matérias bobas, quem vai fazer é o outro que não tem pauta.
6) Olhe pra tudo e enxergue uma pauta, se você não tem pauta é porque não viveu.
7)Não deixe de aproveitar as chances, não é porque você é apaixonado por rádio que vai recusar um emprego numa redação, não feche a porta.
8)O jornalista tem quer ter muita criatividade, é isso que te faz sair do comum, apresentar fatos novos.
9)Aproveite a faculdade, ela te direciona, você aprender a fazer coisas que você não pode aprender na redação.
10)Erramos a todo o momento, mas é preciso aprender com os erros.

domingo, 7 de outubro de 2007

Revista Gloss

Gilson Gomes

A Editora Abril acaba de lançar nesta sexta-feira (05/10) o mais novo produto para o mercado feminino a revista Gloss. Num formato todo especial (16,9x22,3 cm), possui uma tiragem de 200 mil exemplares. Com formato compacto e 244 páginas, a Gloss pretende funcionar como um livro de bolso, só que desta vez o lugar será a bolsa feminina e, o que é melhor, sem amassar.

A 1ª edição da revista traz Gisele Bündchen na capa, a Gloss deve concorrer pesado com a também recém-chegada Teen Vogue. O lançamento da Teen Vogue e da Gloss visam um dado que o IBGE já sabe: cerca de 10% das mulheres brasileiras têm entre 18 e 28 anos, o que equivale a 20 milhões de jovens mulheres e leitoras em potencial.

A revista vai ter uma linguagem ágil, direta e bastante simples, vai falar de assuntos como: a batalha pela profissão, a entrada no mercado de trabalho, a conquista da independência financeira, relações afetivas, seu estilo e o seu jeito de se colocar na vida. Além disso, vai trazer muitas novidades do mercado de moda, beleza e consumo, matérias sobre sexo, amor, dinheiro e estilo de vida.

Voltada para mulheres das classes A e B, a Gloss tem preço de capa de R$ 5,00 e sua primeira edição tem 80 páginas de anúncios, que além de inovar no formato, invova também no público, pois escreve para a jovem mulher que não conta com uma publicação feita especialmente para ela.

"Achei excelente esta idéia, acho que estava faltando algo para a nossa idade, ou são assuntos para meninas muito inexperientes ou para mulheres maduras. Por mais que tenhamos muitos problemas em comum, esta etapa dos 18 aos 28 anos, tem problemas específicos que precisam ser abordados. Tenho certeza que com este lançamento a mulher consegue mais uma conquista", celebra Aline Rocha, estudante de Comunicação Social.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Eduardo Paes se filia ao PMDB

Bernardo Botelho



A filiação do ex-deputado federal Eduardo Paes ao PMDB do Rio de Janeiro terminou com briga entre militantes favoráveis e contrários à entrada do político. Houve empurra-empurra e até alguns socos na sede regional do partido, nesta quarta-feira. O tumulto durou pelo menos 10 minutos. Cerca de 30 policiais militares reforçaram a segurança do lado de fora para evitar mais confusões.

Um grupo de peemedebistas contrário à filiação gritou: "O PMDB não é barriga de aluguel". Outros, cantando,se dirigiram ao governador: "Você pagou com traição a quem sempre te deu a mão", gritaram os militantes. Alguns peemedebistas aplaudiram Eduardo Paes e manifestaram apoio pela mudança.

Eduardo Paes estava no PSDB desde 2003 e atualmente é secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer. O político ingressou no PMDB no último dia de permissão para a troca de legenda a pedido do governador Sérgio Cabral. O objetivo seria ter um nome para concorrer à prefeitura do Rio dentro do partido, evitando a aliança do PMDB com o Democratas, articulada pelo ex-governador Anthony Garotinho.

O presidente do PSDB do Rio, o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha ficou muito irritado com a saída de Paes, “Ele tomou a decisão ao apagar das luzes, aos 45 minutos do segundo tempo, para desestabilizar o PSDB no Rio”, esbravejou.

O jornalismo na tela da TV digital

Thais Thimoteo

O lançamento oficial da TV digital no Brasil está previsto para o dia 2 de dezembro. Porém as discussões sobre este assunto já estão, há tempos, em pauta nas mesas-redondas de todo o país.

A revolução digital não vem apenas trazer novidades e mudanças no que diz respeito ao entretenimento. “O jornalismo, provavelmente, será um dos mais atingidos pela revolução digital, por possuir cerca de 90% da população se informando por meio da TV aberta e gratuita” comenta a jornalista e assessora do BNDES Lívia Ferrari.

Em matéria recente da Folha de S. Paulo, um estudo do Ibope aponta que com a implantação do sistema digital até a maneira de medir a audiência vai mudar. O aparelho além de descobrir em que emissora aTV está sintonizada, mostrará também o conteúdo digital que está sendo consumido.

A pesquisa aponta que novelas e programas vão ganhar com a função de autoprogramação, ou seja, o telespectador poderá "gravar" o conteúdo, para ver a qualquer hora. Mas em contrapartida os telejornais perderam pontos de audiência com esta função, pois são produtos mais perecíveis, com data de validade mais curta.

Com as mudanças da TV digital, o telespectador poderá participar ativamente dos telejornais, dando sua opinião sobre determinado assunto através do controle remoto, além de poder paralisar o telejornal e depois voltar a qualquer outro ponto ou escolher os melhores ângulos do estúdio, por exemplo. Estas mudanças farão com que o jornalismo fique cada vez mais interativo, forçando-o para um maior dinamismo”conclui Lívia.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Perfis de pessoas mortas no Orkut


Por Ramon Mello

Diariamente cresce o número de usuários no site de relacionamentos Orkut. São milhares de páginas com fotos e informações pessoais disponíveis na rede para quem desejar acessar. Mas o que acontece com esses espaços quando as pessoas morrem? Para onde vão os perfis dos mortos?

Há um ano, usuários do Orkut tentam resolver esse problema criando comunidades para perfis de pessoas mortas. O perfil é adicionado à comunidade ou ao link da página pessoal da vítima e é postado no fórum da comunidade. Por mais mórbido que pareça, essa prática cresce a cada dia. Os moderadores defendem que é esse um espaço para homenagear o falecido.

Confira a matéria completa aqui!

A Redação Fora de uma Sala

Stephanie Avelar

Praias paradisíacas, diferentes cidades ao redor do mundo e estrada, muita estrada são os cenários em que o apresentador, produtor e editor do canal Sportv Mário Filho trabalha.

Amante dos esportes radicais, Mário é o responsável por coordenar diferentes equipes em coberturas de campeonatos de surf, skate, lutas, entre outras modalidades.

No lugar da camisa social ou do terno, bermuda, chinelo e camiseta compões o seu visual. Ao invés de uma redação com ar-condicionado em algum prédio do centro do Rio, o equipamento é montado em mesas de salas improvisadas em cima de algum palanque.

"Eu trabalho na cobertura de esportes há mais de dez anos. A vantagem deste tipo de cobertura é a diversidade, a quantidade de pessoas, países e lugares diferentes que você conhece a cada semana", conta ele."A desvantagem é que acaba sendo um emprego sem um endereço e horários fixos, que faz você abrir mão da sua casa e da sua família", afirma Marinho que acaba de ser pai.

Sonho de uns e pesadelo para outros, Mário afirma que o trabalho é pesado e que não é qualquer pessoa que agüenta o ritmo e o estilo de vida que tem que ser adotado para seguir a vida sem rotina. "É tudo muito corrido, o ritmo de trabalho é intenso e nem sempre o campeonato que você vai cobrir tem uma estrutura legal. Já tive que improvisar mesa, escrever com o laptop no colo, passar madrugadas acordado esperando o envio do material devido a conexões de internet lentas, etc.", explica ele.

"Geralmente as pessoas acreditam que esse tipo de cobertura é só glamour, viagens e diversão. Muito além disso, o trabalho longe do chefe e sem o apoio de uma equipe que normalmente você teria em uma externa ou em um estúdio, requer que você dê o máximo de si e geralmente não permite erros, já que tudo tem que ser feito para ontem. A pessoa tem que ser dinâmica, saber se virar e ter o desprendimento necessário para viver literalmente como um nômade.

Só quem passa pela experiência sabe que não é tão glamouroso assim, e que viver longe de coisas simples como o sofá da sua casa não é tão fácil quanto parece", finaliza ele.

Novidades do SexyHot


Fernando Tanus

Visando saber quem é e o que quer seu público alvo, o canal pago SexyHot contratou a empresa de comunicação Textual para fazer uma pesquisa e, em cima dos resultados, propor mudanças que o beneficiassem. Constatou-se que: a maioria dos assinantes são casados, mulheres são um terço dos interessados em conteúdo adulto, muitos assinantes de televisão paga não conheciam o SexyHot e que alguns tinham receio de ter seu interesse revelado.
Para atingir seu público alvo foram feitas mudanças na programação e na relação com a mídia. Em vez de apenas transmitir filmes, o canal passou a produzir conteúdo abordando comportamento sexual. Além disso, foram criados dois programas voltados para mulheres, “Zona Quente” e “Boa de cama”, ambos apresentados por Carolyne Ferreira. Com o objetivo de conseguir destaque na mídia, fez-se a veiculação de anúncios nos canais Globosat, uma campanha de verão pelo uso do preservativo em bares e restaurantes e uma identidade visual mais elegante para o canal. A conquista de espaço nas editorias de televisão e em coluna de variedades foi conquistada sempre com bom humor.
A receptividade da imprensa foi boa. “Não houve preconceito da imprensa. Pelo contrário, quanto mais notas e matérias apareciam, mais a imprensa curiosa procurava” comenta Felipe Schmidt, assessor de imprensa do canal. Após as mudanças feitas, os resultados superaram as expectativas. As assinaturas passaram de 145 mil para 165 mil e o tempo de permanência no canal aumentou 37% de 2004 para 2005. Com tantos novidades, era óbvio que o SexyHot e seu público só teriam a ganhar.

'2 P/ Viagem' - Uma comédia inteligente




Por Ramon Mello

Estreou, no dia 12 de setembro, na Casa da Gávea, no Rio de Janeiro, uma peça que faz o público gargalhar da sincronicidade do cotidiano de nossas vidas: ‘2 P/ VIAGEM’ , de Jô Bilac. No palco, dois atores – Mateus Solano e Miguel Thiré - se revezam em mais de vinte personagens gerando uma trama de encontros e desencontros, num efeito dominó.


A história é contada em três versões diferentes, em uma linguagem dinâmica, que estabelece uma relação direta com o público, e uma simplicidade cênica. Sem adereços cênicos e figurinos, os atores abusam da criatividade na composição dos personagens para contar a história para a platéia.

Leia matéria completa aqui!

Cursos para o crescimento profissional

Amanda Farias

O mercado de trabalho na comunicação social é marcado por ser bem amplo, porém, parece bastante restrito para muitos estudantes que estão tentando inserir-se. Hoje o graduando e/ou profissional de comunicação tem diversas opções para manter seu diferencial e fazer com que isso seja parte de seu crescimento profissional, como exemplo os cursos de extensão.
O que entra em questão sobre os cursos de extensão, são aqueles que não necessariamente são determinados na área de comunicação, mas que podem se tornar conteúdo fundamental para crescimento e atualização do profissional. “Existem alunos que fazem cursos de outras áreas por curiosidade. Mas na grande maioria, os procuram para complementar seus estudos de graduação, mesmo que de outra área. Acredito que essa escolha seja muito valida, dando um diferencial na entrada do mercado de trabalho”, explica a coordenadora dos cursos de extensão da FACHA, Eliana Paiva.
A PUC-RJ oferece cursos de extensão e atualização abertos a universitários e profissionais de Letras. São cursos voltados para a linguagem escrita e oral. Esse curso é bastante importante e procurado por alunos de jornalismo que querem se aprofundar e melhorar sua escrita, vocabulário e o oral.
Assim como esses cursos, oferecido pela PUC-RJ, outras universidades oferecem outros cursos ligados à comunicação que também servem como complemento. A FACHA e a UniverCidade são outras faculdades que veiculam o crescimento profissional de graduandos que buscam diferenciais para a entrada no mercado de trabalho.

sábado, 29 de setembro de 2007

60% dos internautas gostam de vinho

Lucas Brando





Uma pesquisa da empresa QualiBest foi feita com internautas ficou constatado que os internautas colocaram o vinho com o menor índice de rejeição sendo 1% contra 3% de rejeição a cerveja. Do total de 1.430 entrevistados, 60% já bebeu vinho, espumante ou proseco alguma vez na sua vida. Mas atualmente, dentre esses internautas não dispensam aquela cerveja bem gelada. Segundo esta pesquisa, 82% dos internautas ,quegostam de cerveja, beberam pelo menos uma vez no último mês.A cerveja não perde para o vinho. Cristina Bertoldo de 38 anos, que é formada em Geografia na Faculdade de Santo André, fa parte da equipe de analistas da QualiBest. Ela afirma que o resultado dessa pesquisa é normal:
- Não Me impressiono. Acho normal, porque nós vivemos num país tropical que tem uma cultura. – diz a analista .
Segundo Cristina, a idéia de realizar esta pesquisa foi solicitado por uma empresa ou indústria.Ela diz que é uma pesquisa de mercado diz que não dá a informção sobre o nome da empresa que solicitou a pesquisa:
- Na verdade, mediante esta pesquisa é feito quando uma empresa solicita para o Instituito. Normalmente todos os institutos não devem informar o nome da empresa que pediu a pesqisa
O QualiBest – Qualidade em Opinião- é um Instituto de Pesquisa de Mercado que além de realizar as técnicas de pesquisas tradicionais se especializou em utilizar a Internet como meio de comunicação e coleta de informações criado em Abril de 2000. Essa empresa desenvolve novas metodologias e e sempre vem se aprimorando nas suas ferramentas de coletas de dados para o meio ser mais ágil e de baixo valor para obter informações. Hoje, a QualiBest tem uma abrangência nacional e adicuqiriu know-how e expertise nesta área.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Para ficar ligado

Mariana Tavares

Acabou a faculdade. E agora? Lançar-se no mercado de trabalho e fazer carreira? Pode ser, mas é importante saber que nunca se deve parar de estudar.

Para os que querem aprimorar seus conhecimentos e preencher o currículo, aqui vai uma bela dica: Todos os anos há organizações e faculdades oferecendo bolsas de estudo no exterior para jornalistas.

Há vários tipos de bolsas, entre elas, as parciais, as integrais, para graduação, mestrado e doutorado. O responsável pelo programa de bolsas de estudo da Universidade de Harvard que concede anualmente bolsas para jornalistas não-americanos, John Breen, afirmou que o processo é bem árduo e a concorrência é acirrada.


“Nós recebemos por ano cerca de 140 inscrições para em média 10 vagas. Há um comitê de cinco pessoas para decidir quem será contemplado.” O jornalista que for aprovado passa um ano estudando nos Estados Unidos com as despesas pagas.

A estudante Ana Marques, recém-formada pela PUC tentará concorrer a uma bolsa de especialização no exterior. “São muitas as opções e eu ainda estou decidindo, mas gostaria de ir à Inglaterra. Quem tem diploma do exterior tem maiores chances de uma boa colocação no mercado.”

Quem quer concorrer a uma bolsa deve ficar atento às datas de inscrição e arrumar toda a documentação com antecedência. Os processos são bem rigorosos e qualquer deslize é o suficiente para perder a vaga. Aqui vão informações sobre algumas bolsas de estudo. Ainda dá tempo de se inscrever:

Fellowships in International Human Rights
Instituição mantenedora da Bolsa: Human Rights WatchÁrea de estudo: Direito, Jornalismo, Relações Internacionais, estudos de áreas, ou outras disciplinas relevantes.
Nível de estudo: estágio
Idioma: inglês
Período provável de inscrição: início de novembro de cada ano
Requisitos e outras informações:
http://www.hrw.org/about/info/fellows.htm

Bolsa de estudo em Harvard

As inscrições para a bolsa de estudo em Havard podem ser feitas até 15 de dezembro. A possibilidade dessa fantástica experiência está sendo dada pela Fundação Nieman através de seu programa de bolsas internacionais para jornalistas não-americanos. Os aceitos passarão um ano estudando nos Estados Unidos.
Inscrições: http://www.nieman.harvard.edu/about/how/international.html

Curso em Nova York

A Fundação Reuters oferece um curso sobre a cobertura de assuntos relacionados ao HIV, entre os dias 26 e 30 de novembro em Nova York. Os participantes devem ser jornalistas de países em desenvolvimento da África, Ásia, Caribe, Europa Oriental ou América do Sul, com no mínimo cinco anos de experiência. A Fundação Reuters cobre as despesas com viagem e alojamento. Detalhes no site http://www.reuterslink.org/courses/hivaids_nyc_nov07.htm. O prazo para inscrições vai até o dia 1° de outubro. (Dica publicada no Site da ABI)

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A procura de novos talentos


Roberta Francalacci
Já estão abertas as inscrições para um dos mais prestigiados programas de treinamento editorial para recém-formados: o Curso Abril. Todo o ano, desde 1968, a Editora Abril busca novos talentos a partir do curso gratuito, que acontece em São Paulo, onde os alunos assistem palestras, participam de workshops e produzem materiais jornalísticos para os veículos da editora. Dessa vez, as aulas acontecem entre o dia 21 de janeiro e 20 de fevereiro de 2008.

Todos o recém-formados em jornalismo, design, fotografia e cinema podem se inscrever até o dia 27 de setembro, pelo site do curso. O processo seletivo acontece em duas fases. Na primeira é feita uma análise dos textos e trabalhos enviados pelos candidatos, e a segunda etapa consiste em uma entrevista pessoal com profissionais da editora.

Os alunos classificados vão para São Paulo e durante quatro semanas produzem trabalhos para vários dos veículos da Editora Abril. Além disso, eles têm a oportunidade de participar da produção da Revista Plug, que é distribuída aos profissionais da editora, aos principais órgãos da imprensa e às universidades.

Com algumas adaptações, depois de 24 anos, o curso já formou cerca de 1500 profissionais. Grande parte dos alunos é contratada pela empresa. Os que não são, ficam numa espécie de fila de espera, e muitas vezes são chamados para realizar trabalhos temporários, sem vínculos empregatícios.

O fotografo André Valentim, foi um dos alunos que consegui iniciar sua carreira na Editora Abril. Trabalhou na Exame, Veja Rio e Caras. Atualmente não está fixo em nenhum veiculo da empresa, mas continua fazendo trabalhos para a editora. “Entrar nesse curso foi uma das melhores escolhas que fiz. Hoje trabalho apenas com fotografia e 70% dos trabalhos que realizo são para os veículos da Abril”, conta André.

Senac Rio lança curso sobre Planejamento e Produção para TV digital

Domingos da Cunha

O curso será voltado para a produção de conteúdo e interatividade. Durante a programação, os participantes vão aprender a pensar, planejar, produzir e conhecer o middleware Ginga, o editor Composer e a linguagem NCL, ferramentas que serão utilizadas para construir e desenvolver a tão esperada interatividade. Para apresentar todas as possibilidades e tecnologias da TV digital no Brasil, o Senac Rio trouxe os docentes Lisandra Maioli, jornalista graduada pela Universidade Metodista de São Paulo e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Multimídia pela PUC-SP; e Michael Sweecker, diretor de criação da agência MDDM Digital, com experiência de nove anos em Comunicação Digital.

“Diferente das mídias tradicionais e lineares, trabalhar com um conteúdo interativo exige planejamento e arquitetura de informação. Quando falo de produção de conteúdo não falo só em programas jornalísticos, de entretenimento e de auditório; falo também dos comerciais, que terão de ser repensados. Os jornalistas, por exemplo, terão que reconsiderar as formas de transmitir uma notícia, uma vez que eles contarão com outros recursos, além do audiovisual”, diz a especialista Lisandra Maioli.


O admirável mundo novo da TV digital oferece muitas possibilidades, como a chance de fazer compras imediatas anunciadas em comerciais, escolher ou rever programas, enviar e-mails e fotos, fazer pesquisas etc. As emissoras de TV podem crescer. No sistema digital, será possível aumentar pelo menos quatro vezes o número de canais em relação aos que existem hoje no sistema analógico.


ServiçoPlanejamento e Produção de Conteúdo Interativo para TV DigitalPeríodo: de 01/10 a 21/11, às segundas, quartas e sextasHorário: das 19h às 2h.Local: Centro de Cultura e Comunicação do Senac RioRua Pompeu Loureiro, 45 - CopacabanaInformações: Tel: (21) 2545-4848 ou através do Disque Senac (21 4002-2002).

Aprendendo desde pequeno

Paulo Sampaio

Na Rocinha tem um lugar aonde o som do tiroteio não chega. Uma sala de aula onde o “clic” do mouse salva meninos e meninas da vida no tráfico. É a “Estação do Futuro”, projeto da ONG Viva Rio em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, incentivando as crianças da favela a mudar sua realidade.

Desde os três anos de idade, os pequenos entram em contato com o mundo da internet e deixam a imaginação viajar no aprendizado. Uma iniciativa pioneira comemorada pelos moradores da Rocinha. “Estamos estudando uma maneira de no futuro financiar a compra de computadores de baixo custo para os moradores”, conta o coordenador do Viva Rio, Rubens César Fernandes.

A inclusão digital já é uma realidade na Rocinha, e não é só para as crianças. Basta andar pela rua principal e conferir o alto número de “Lan Houses” que funcionam na comunidade. Os jovens estão cada vez mais interados com o mundo virtual. “O morador quer conhecer a internet, quer participar dela. Já são mais de 40 lojas por aqui” explica o líder comunitário Paulo César Martins Vieira.

A vontade de estar na rede mundial é seguida ao pé da letra. A Rocinha, maior favela da América Latina, tem seu próprio site (
www.rocinha.com.br). Os moradores são correspondentes em uma revista virtual que apresenta a favela para o mundo em várias línguas. Para Vieira, a internet vai ajudar a acabar com o preconceito do carioca em relação à favela. “Os outros morros deveriam seguir o exemplo que está sendo praticado aqui na Rocinha” diz Vieira.

Reaprendendo na terceira idade

Anne Caroline Germano

Enfrentar o computador pela primeira vez não é tarefa só para a criançada. Na terceira idade, quem quer participar desse novo mundo virtual tem que encarar esse desafio. Como fazem os alunos do projeto "Vida Ativa", da UniverCidade. Aqui jovens sessentões desvendam os segredos da internet.

O projeto existe há 10 anos. As aulas de informática acontecem nas unidades da faculdade no Méier e em Ipanema. Os alunos aprendem as técnicas de edição de texto em diversos softwares, organização de arquivos e a navegação na internet. Além da inclusão digital, o projeto proporciona aos idosos várias atividades voltadas para a arte e cultura. O funcionário Vitor Costa conta que "o projeto é importante porque a maioria dos alunos já se aposentaram. Eles tinham uma rotina de vida mas depois que se aposentaram, não tinham mais tarefas para fazer e isso os desestimulavam. Participando de atividade são evitados possíveis problemas como a depressão. Além disso, eles fazem amizades."

As aulas para iniciantes em informática acontecem toda segunda e quinta-feira, das 16 às 18 horas. Para quem já sabe um pouco mais as aulas são na terça-feira, no mesmo horário. Mais informações no site da UniverCidade (www.univercidade.edu) ou pelo telefone (21) 3113-1709. Vale sempre lembrar que nunca é tarde para aprender, basta querer.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

SÓ 5 MINUTOS DE FAMA


Gustavo Cordeiro

A pequena JS, de cinco anos apenas, já sabe o que vai ser quando crescer: famosa. Ela faz coro a muitas crianças de sua idade, mas será isso um problema?

Recentemente a revista Imprensa (voltada a profissionais da comunicação) estampou em sua capa “FAMA - A incrível fábrica de factóides” e os repórteres Pedro Venceslau, Gabriel Kwak e Karina Padial se empenharam em desmascarar o namoro entre Karina Bacchi, 30, e José Valien, 59 (quem? Ah, o baixinho da Kaiser...), desmistificar a Ilha e O Castelo de Caras, além de açoitar outras “celebridades”.

Segundo a matéria, temas pertinentes como aquecimento global e violência perdem espaço para assuntos que nem mesmo são notícias, partindo do pressuposto que só é notícia fatos que interferem no cotidiano das pessoas. No caso de JS, muda completamente a rotina familiar, já que sua mãe tem que convencê-la a comer, afirmando que “ela não vai ficar gorda se comer direitinho”.

Mas a indústria da fama é a sétima praga, como pinta a revista? Arnaldo Branco, jornalista e desenhista comenta: “Estranho um pouco toda essa bronca com a cultura das celebridades - acho que isso só te afeta se você se importa. É natural que a vida de quem se destaca da multidão atraia interesse; a diferença hoje é de material humano - quando os Vips eram Frank Sinatra ou Marilyn Monroe não havia tanta reclamação. Mas nossa fome de entretenimento sempre foi enorme – vale lembrar que Andy Warhol já previa a democratização da fama muito antes dessa tendência”.

Antonio Guerreiro, que já fotografou diversas celebridades, instantâneas ou não, concorda com Branco, dizendo: “fotografei só no estúdio e com hora marcada. Todas e todos foram muito afáveis, profissionais e de relacionamento muito fácil, pelo menos comigo. Na realidade, eles se tornaram amigos e até casei com algumas delas. Sempre fez parte dessa curiosidade que as pessoas têm pelos famosos, em qualquer lugar do mundo e em qualquer tempo, desde os anos 20, 30 etc...”.

Dizer que notícia é só o que altera o cotidiano consiste em exagero, estando os dois pontos-de-vista parcialmente corretos, mas enquanto perdura esse debate, D. Odite segue com sua não notícia, convencendo JS a comer.