sábado, 29 de setembro de 2007

60% dos internautas gostam de vinho

Lucas Brando





Uma pesquisa da empresa QualiBest foi feita com internautas ficou constatado que os internautas colocaram o vinho com o menor índice de rejeição sendo 1% contra 3% de rejeição a cerveja. Do total de 1.430 entrevistados, 60% já bebeu vinho, espumante ou proseco alguma vez na sua vida. Mas atualmente, dentre esses internautas não dispensam aquela cerveja bem gelada. Segundo esta pesquisa, 82% dos internautas ,quegostam de cerveja, beberam pelo menos uma vez no último mês.A cerveja não perde para o vinho. Cristina Bertoldo de 38 anos, que é formada em Geografia na Faculdade de Santo André, fa parte da equipe de analistas da QualiBest. Ela afirma que o resultado dessa pesquisa é normal:
- Não Me impressiono. Acho normal, porque nós vivemos num país tropical que tem uma cultura. – diz a analista .
Segundo Cristina, a idéia de realizar esta pesquisa foi solicitado por uma empresa ou indústria.Ela diz que é uma pesquisa de mercado diz que não dá a informção sobre o nome da empresa que solicitou a pesquisa:
- Na verdade, mediante esta pesquisa é feito quando uma empresa solicita para o Instituito. Normalmente todos os institutos não devem informar o nome da empresa que pediu a pesqisa
O QualiBest – Qualidade em Opinião- é um Instituto de Pesquisa de Mercado que além de realizar as técnicas de pesquisas tradicionais se especializou em utilizar a Internet como meio de comunicação e coleta de informações criado em Abril de 2000. Essa empresa desenvolve novas metodologias e e sempre vem se aprimorando nas suas ferramentas de coletas de dados para o meio ser mais ágil e de baixo valor para obter informações. Hoje, a QualiBest tem uma abrangência nacional e adicuqiriu know-how e expertise nesta área.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Para ficar ligado

Mariana Tavares

Acabou a faculdade. E agora? Lançar-se no mercado de trabalho e fazer carreira? Pode ser, mas é importante saber que nunca se deve parar de estudar.

Para os que querem aprimorar seus conhecimentos e preencher o currículo, aqui vai uma bela dica: Todos os anos há organizações e faculdades oferecendo bolsas de estudo no exterior para jornalistas.

Há vários tipos de bolsas, entre elas, as parciais, as integrais, para graduação, mestrado e doutorado. O responsável pelo programa de bolsas de estudo da Universidade de Harvard que concede anualmente bolsas para jornalistas não-americanos, John Breen, afirmou que o processo é bem árduo e a concorrência é acirrada.


“Nós recebemos por ano cerca de 140 inscrições para em média 10 vagas. Há um comitê de cinco pessoas para decidir quem será contemplado.” O jornalista que for aprovado passa um ano estudando nos Estados Unidos com as despesas pagas.

A estudante Ana Marques, recém-formada pela PUC tentará concorrer a uma bolsa de especialização no exterior. “São muitas as opções e eu ainda estou decidindo, mas gostaria de ir à Inglaterra. Quem tem diploma do exterior tem maiores chances de uma boa colocação no mercado.”

Quem quer concorrer a uma bolsa deve ficar atento às datas de inscrição e arrumar toda a documentação com antecedência. Os processos são bem rigorosos e qualquer deslize é o suficiente para perder a vaga. Aqui vão informações sobre algumas bolsas de estudo. Ainda dá tempo de se inscrever:

Fellowships in International Human Rights
Instituição mantenedora da Bolsa: Human Rights WatchÁrea de estudo: Direito, Jornalismo, Relações Internacionais, estudos de áreas, ou outras disciplinas relevantes.
Nível de estudo: estágio
Idioma: inglês
Período provável de inscrição: início de novembro de cada ano
Requisitos e outras informações:
http://www.hrw.org/about/info/fellows.htm

Bolsa de estudo em Harvard

As inscrições para a bolsa de estudo em Havard podem ser feitas até 15 de dezembro. A possibilidade dessa fantástica experiência está sendo dada pela Fundação Nieman através de seu programa de bolsas internacionais para jornalistas não-americanos. Os aceitos passarão um ano estudando nos Estados Unidos.
Inscrições: http://www.nieman.harvard.edu/about/how/international.html

Curso em Nova York

A Fundação Reuters oferece um curso sobre a cobertura de assuntos relacionados ao HIV, entre os dias 26 e 30 de novembro em Nova York. Os participantes devem ser jornalistas de países em desenvolvimento da África, Ásia, Caribe, Europa Oriental ou América do Sul, com no mínimo cinco anos de experiência. A Fundação Reuters cobre as despesas com viagem e alojamento. Detalhes no site http://www.reuterslink.org/courses/hivaids_nyc_nov07.htm. O prazo para inscrições vai até o dia 1° de outubro. (Dica publicada no Site da ABI)

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A procura de novos talentos


Roberta Francalacci
Já estão abertas as inscrições para um dos mais prestigiados programas de treinamento editorial para recém-formados: o Curso Abril. Todo o ano, desde 1968, a Editora Abril busca novos talentos a partir do curso gratuito, que acontece em São Paulo, onde os alunos assistem palestras, participam de workshops e produzem materiais jornalísticos para os veículos da editora. Dessa vez, as aulas acontecem entre o dia 21 de janeiro e 20 de fevereiro de 2008.

Todos o recém-formados em jornalismo, design, fotografia e cinema podem se inscrever até o dia 27 de setembro, pelo site do curso. O processo seletivo acontece em duas fases. Na primeira é feita uma análise dos textos e trabalhos enviados pelos candidatos, e a segunda etapa consiste em uma entrevista pessoal com profissionais da editora.

Os alunos classificados vão para São Paulo e durante quatro semanas produzem trabalhos para vários dos veículos da Editora Abril. Além disso, eles têm a oportunidade de participar da produção da Revista Plug, que é distribuída aos profissionais da editora, aos principais órgãos da imprensa e às universidades.

Com algumas adaptações, depois de 24 anos, o curso já formou cerca de 1500 profissionais. Grande parte dos alunos é contratada pela empresa. Os que não são, ficam numa espécie de fila de espera, e muitas vezes são chamados para realizar trabalhos temporários, sem vínculos empregatícios.

O fotografo André Valentim, foi um dos alunos que consegui iniciar sua carreira na Editora Abril. Trabalhou na Exame, Veja Rio e Caras. Atualmente não está fixo em nenhum veiculo da empresa, mas continua fazendo trabalhos para a editora. “Entrar nesse curso foi uma das melhores escolhas que fiz. Hoje trabalho apenas com fotografia e 70% dos trabalhos que realizo são para os veículos da Abril”, conta André.

Senac Rio lança curso sobre Planejamento e Produção para TV digital

Domingos da Cunha

O curso será voltado para a produção de conteúdo e interatividade. Durante a programação, os participantes vão aprender a pensar, planejar, produzir e conhecer o middleware Ginga, o editor Composer e a linguagem NCL, ferramentas que serão utilizadas para construir e desenvolver a tão esperada interatividade. Para apresentar todas as possibilidades e tecnologias da TV digital no Brasil, o Senac Rio trouxe os docentes Lisandra Maioli, jornalista graduada pela Universidade Metodista de São Paulo e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Multimídia pela PUC-SP; e Michael Sweecker, diretor de criação da agência MDDM Digital, com experiência de nove anos em Comunicação Digital.

“Diferente das mídias tradicionais e lineares, trabalhar com um conteúdo interativo exige planejamento e arquitetura de informação. Quando falo de produção de conteúdo não falo só em programas jornalísticos, de entretenimento e de auditório; falo também dos comerciais, que terão de ser repensados. Os jornalistas, por exemplo, terão que reconsiderar as formas de transmitir uma notícia, uma vez que eles contarão com outros recursos, além do audiovisual”, diz a especialista Lisandra Maioli.


O admirável mundo novo da TV digital oferece muitas possibilidades, como a chance de fazer compras imediatas anunciadas em comerciais, escolher ou rever programas, enviar e-mails e fotos, fazer pesquisas etc. As emissoras de TV podem crescer. No sistema digital, será possível aumentar pelo menos quatro vezes o número de canais em relação aos que existem hoje no sistema analógico.


ServiçoPlanejamento e Produção de Conteúdo Interativo para TV DigitalPeríodo: de 01/10 a 21/11, às segundas, quartas e sextasHorário: das 19h às 2h.Local: Centro de Cultura e Comunicação do Senac RioRua Pompeu Loureiro, 45 - CopacabanaInformações: Tel: (21) 2545-4848 ou através do Disque Senac (21 4002-2002).

Aprendendo desde pequeno

Paulo Sampaio

Na Rocinha tem um lugar aonde o som do tiroteio não chega. Uma sala de aula onde o “clic” do mouse salva meninos e meninas da vida no tráfico. É a “Estação do Futuro”, projeto da ONG Viva Rio em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, incentivando as crianças da favela a mudar sua realidade.

Desde os três anos de idade, os pequenos entram em contato com o mundo da internet e deixam a imaginação viajar no aprendizado. Uma iniciativa pioneira comemorada pelos moradores da Rocinha. “Estamos estudando uma maneira de no futuro financiar a compra de computadores de baixo custo para os moradores”, conta o coordenador do Viva Rio, Rubens César Fernandes.

A inclusão digital já é uma realidade na Rocinha, e não é só para as crianças. Basta andar pela rua principal e conferir o alto número de “Lan Houses” que funcionam na comunidade. Os jovens estão cada vez mais interados com o mundo virtual. “O morador quer conhecer a internet, quer participar dela. Já são mais de 40 lojas por aqui” explica o líder comunitário Paulo César Martins Vieira.

A vontade de estar na rede mundial é seguida ao pé da letra. A Rocinha, maior favela da América Latina, tem seu próprio site (
www.rocinha.com.br). Os moradores são correspondentes em uma revista virtual que apresenta a favela para o mundo em várias línguas. Para Vieira, a internet vai ajudar a acabar com o preconceito do carioca em relação à favela. “Os outros morros deveriam seguir o exemplo que está sendo praticado aqui na Rocinha” diz Vieira.

Reaprendendo na terceira idade

Anne Caroline Germano

Enfrentar o computador pela primeira vez não é tarefa só para a criançada. Na terceira idade, quem quer participar desse novo mundo virtual tem que encarar esse desafio. Como fazem os alunos do projeto "Vida Ativa", da UniverCidade. Aqui jovens sessentões desvendam os segredos da internet.

O projeto existe há 10 anos. As aulas de informática acontecem nas unidades da faculdade no Méier e em Ipanema. Os alunos aprendem as técnicas de edição de texto em diversos softwares, organização de arquivos e a navegação na internet. Além da inclusão digital, o projeto proporciona aos idosos várias atividades voltadas para a arte e cultura. O funcionário Vitor Costa conta que "o projeto é importante porque a maioria dos alunos já se aposentaram. Eles tinham uma rotina de vida mas depois que se aposentaram, não tinham mais tarefas para fazer e isso os desestimulavam. Participando de atividade são evitados possíveis problemas como a depressão. Além disso, eles fazem amizades."

As aulas para iniciantes em informática acontecem toda segunda e quinta-feira, das 16 às 18 horas. Para quem já sabe um pouco mais as aulas são na terça-feira, no mesmo horário. Mais informações no site da UniverCidade (www.univercidade.edu) ou pelo telefone (21) 3113-1709. Vale sempre lembrar que nunca é tarde para aprender, basta querer.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

SÓ 5 MINUTOS DE FAMA


Gustavo Cordeiro

A pequena JS, de cinco anos apenas, já sabe o que vai ser quando crescer: famosa. Ela faz coro a muitas crianças de sua idade, mas será isso um problema?

Recentemente a revista Imprensa (voltada a profissionais da comunicação) estampou em sua capa “FAMA - A incrível fábrica de factóides” e os repórteres Pedro Venceslau, Gabriel Kwak e Karina Padial se empenharam em desmascarar o namoro entre Karina Bacchi, 30, e José Valien, 59 (quem? Ah, o baixinho da Kaiser...), desmistificar a Ilha e O Castelo de Caras, além de açoitar outras “celebridades”.

Segundo a matéria, temas pertinentes como aquecimento global e violência perdem espaço para assuntos que nem mesmo são notícias, partindo do pressuposto que só é notícia fatos que interferem no cotidiano das pessoas. No caso de JS, muda completamente a rotina familiar, já que sua mãe tem que convencê-la a comer, afirmando que “ela não vai ficar gorda se comer direitinho”.

Mas a indústria da fama é a sétima praga, como pinta a revista? Arnaldo Branco, jornalista e desenhista comenta: “Estranho um pouco toda essa bronca com a cultura das celebridades - acho que isso só te afeta se você se importa. É natural que a vida de quem se destaca da multidão atraia interesse; a diferença hoje é de material humano - quando os Vips eram Frank Sinatra ou Marilyn Monroe não havia tanta reclamação. Mas nossa fome de entretenimento sempre foi enorme – vale lembrar que Andy Warhol já previa a democratização da fama muito antes dessa tendência”.

Antonio Guerreiro, que já fotografou diversas celebridades, instantâneas ou não, concorda com Branco, dizendo: “fotografei só no estúdio e com hora marcada. Todas e todos foram muito afáveis, profissionais e de relacionamento muito fácil, pelo menos comigo. Na realidade, eles se tornaram amigos e até casei com algumas delas. Sempre fez parte dessa curiosidade que as pessoas têm pelos famosos, em qualquer lugar do mundo e em qualquer tempo, desde os anos 20, 30 etc...”.

Dizer que notícia é só o que altera o cotidiano consiste em exagero, estando os dois pontos-de-vista parcialmente corretos, mas enquanto perdura esse debate, D. Odite segue com sua não notícia, convencendo JS a comer.

PAN, PARA-PAN, JUDO... OLÍMPIADA?


Gustavo Cordeiro

Recentemente o Rio de Janeiro foi palco de três competições internacionais: o Panamericano, o Para-panamericano e o Mundial de Judô. Durante as competições, a cidade foi protegida pela Guarda Nacional, que zelou pela segurança das arenas e locais de competição e rondou por todo o município, trazendo um sentimento de segurança para a população.

Efetivamente, o índice de criminalidade baixou significativamente durante as contendas, mas e depois? O Rio de Janeiro pretende ser sede dos Jogos Olimpícos 2016. Estará preparado para isso?
Durante o mundial de Judô (última das três e única com atletas de todo o globo) não houve nenhum incidente grave, mas apesar da aparente tranqüilidade, pode-se dizer que segurança não foi o forte do evento.
Houve o tradicional "jeitinho brasileiro de tirar vantagem em tudo": alguns voluntários se apoderaram de bolsas e camisas do evento, para vendê-los a turistas extrangeiros. Outros não faziam seu trabalho de portaria, deixando muitas pessoas entrarem em lugar indevido.
Com relação as áreas de acesso restrito, não era difícil chegar ao lounge dos atletas, na tribuna da imprensa e nem mesmo no restaurante das equipes.
Porém, segundo Ronaldo Veítia, técnico de Cuba, isso não representa risco, e completa: "todo tempo que eu estive por aqui, bastou acenar para que a Guarda prontamente me atendesse". Mesma opinião têm o técnico da Áustria, Udeo Quellmalz, bi-campeão olímpico. Segundo ele, credenciamento não representa segurança, pois se fosse para cometer um atentado, não seria a credencial que impediria . Nguyen Huu An, do Vietnan, acha tudo fantástico, mas faz uma resalva: "não era confortável para o atleta assistir aos jogos. Nós deveríamos ir para o terceiro andar, enquanto pessoas comuns ficavam próximas ao tatami, sem ter pago para isso...".
* nomes fictícios

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Nelson Rodrigues



Carmen Cerqueira



Nelson Rodrigues nasceu no Recife(PE) no dia 23 de agosto de 1912. Quinto filho do jornalista Mário Rodrigues e de Maria Esther. O casal teve 14 filhos, seis nasceram no Recife e oito no Rio de Janeiro. Nelson viveu 68 anos como jornalista, escritor, autor, cronista e dramaturgo. Revolucionou o jornalismo com seus textos literários, suas crônicas como “A Vida Como Ela É...” e “Memórias”. Sempre foi perseguido pela censura e por alguns inimigos, mas nem eles podiam negar o talento de Nelson Rodrigues.
Muitos o chamavam de tarado, louco, outros amavam a sua maneira de escrever e olhar o mundo. Nelson observava e registrava tudo desde menino quando veio morar no Rio de Janeiro. Tudo o que ele escreveu em suas crônicas, folhetins e peças teatrais foi baseado na vida real. Fatos que aconteciam com ele, com os vizinhos do bairro, histórias que os amigos contavam, carnavais, velórios, traições, ciúme, obsessões, tudo isso fazia parte do seu universo. Desde menino até a vida adulta ele foi inspirado pelas famílias cariocas.
Suas influências também vieram de seus irmãos Mário Filho, Roberto e Milton que trabalhavam no jornal “A Manhã” de seu pai, Mário Rodrigues. No ginásio Nelson foi expulso do colégio e o motivo foi a sua rebeldia. Aos treze anos insistiu e foi trabalhar no jornal de seu pai, começou como repórter policial. A vida de Nelson Rodrigues foi cheia de dramas, tragédias, conquistas e perdas.
No dia 21 de dezembro de 1980 Nelson Rodrigues faleceu com problemas cardíacos. Sempre sofreu com a tuberculose e a úlcera, mas as doenças não o impediram de escrever suas histórias surpreendentes. Ele nos mostrou em seus textos situações familiares que naquela época eram censuradas, por isso era considerado por muitos como um louco. Nelson veio ao mundo e nos ensinou A Vida Como Ela É...sem pudores.
Essa é uma homenagem a Nelson Rodrigues. São 27 anos sem o jornalista e dramaturgo. Ele criou frases que são lembradas até hoje como “Toda mulher gosta de apanhar”, anos depois disse: "Nem todas, só as normais". Essa frase surgiu por causa de um fato que Nelson presenciou em seu bairro ainda menino. Sua obra está ai para quem quiser conhecer. Um bom começo é o livro O Anjo Pornográfico - A Vida de Nelson Rodrigues, escrito por Ruy Castro.

Chinelo Havaiana pode causar problemas

Lucas Brando

De acordo com o site americano sciency.com, principalmente os chinelos havaianas ocasionam problemas. Dr. Fernando, 50 anos, médico, especializou-se em ortopedia na Faculdade Souza Marques. Formado em 1982, há 23 anos vem atuando na sua profissão, o que lhe dá uma boa experiência na área. Trabalha no Hospital Municipal Miguel Couto há 20 anos, na Clínica de Acidentados de Marica há 11 e no Hospital Municipal CondeModesto de Maricá há 7 anos.
Com relação a esta pesquisa, ele diz : "não é apenas com este tipo de chinelo que ocorrem problemas. O tipo de piso é que é o grande inimigo dos pedestres. Sapato alto também favorece este tipo de problema".
Perguntado se já teve ou tem algum paciente com este tipo de problema, ele afirmou que já teve sim, mas não com o problema relacionado aos chinelos, e sim, ao tipo de piso.
Dr. Fernando fala: "sapatos fechados, tênis ou botas protegem mais os pés do que um chinelo. O chinelo em si não é o que vai ocasionar o acidente e sim, o tipo de piso. O chinelo deixa de proteger o tornozelo e o pé. Se a pessoa andar em um piso ruim com um sapato fechado é mais difícil de acontecer uma lesão no tornozelo, uma entorse ou uma fratura".
O médico declarou que quando uma pessoa sofre este tipo de acidente, ele faz uma imobilização. De acordo com o tipo de torção, a pessoa tem ficar em repouso de 15 a 45 dias. Se a fratura for com desvio, tem que operar. Dr. Fernando diz ainda que é necessário fazer fisioterapia depois de operado ou imobilizado. Para se prevenir desses acidentes, ele sugere que a pessoa use sempre sapatos ou botas.

A Igreja Universal lança carnês para aumentar sua rádios

Gilson Gomes

A Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) odistribuiu carnês bancários para que seus fiéis contribuam na ampliação da rede de rádio da igreja no país. O valor mínimo a ser pago mensalmente é de R$ 20, mas o bispo Edir Macedo pediu quantias maiores de R$50 e até de R$100. A Iurd já controla uma rede nacional de rádios em FM, a Rede Aleluia, além de várias emissoras locais, em AM e FM. A recompensa pela colaboração seria a inclusão do nome do contribuinte à "lista dos auxiliares do bispo Edir Macedo", pelos computadores.

"O fato fato mais importante não é por ser cobrado através de carnê ou de sacolina. Afinal de contas, nós da igreja católica, também cobramos. Não passamos a nossa cestinha durante a missa? O que não pode ser feito é criar na mente dos fiéis uma associação de que o milagre está diretamente ligado ao pagmento, ou a quantia que cada um desembolsa", revela o Diácomo Rômulo, da Igreja da Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.

Macedo foi preso em 1992, sob acusação de charlatanismo, curandeirismo e estelionato, começou a erguer o império de comunicação da Universal no final dos anos 80, quando comprou as três emissoras de TV da Record de São Paulo. O grande salto de expansão neste setor se deu nos anos 90. Até 94, a Record tinha seis geradoras próprias de TV. Em 95, foram acrescidas mais oito. Ainda nos anos 90, a Universal investiu em duas novas redes de TV --Rede Mulher e Rede Família. Neste ano, foram compradas a TV e rádios Guaíba.

Rádio Pátio – A chance de o aluno viver o cotidiano de uma rádio de verdade


Carolina Lima

Imagine só. Quem é estudante de Jornalismo da UniverCidade, além de tomar um café e parar no Marcão durante o intervalo das aulas, tem a chance de escutar um programa de rádio produzido por você mesmo! Ou melhor ainda, com a sua própria voz.
Desde o começo do ano, quem passou pelo pátio do prédio central da UniverCidade de Ipanema, teve a oportunidade de ouvir uma rádio com a programação produzida, gravada e editada pelos alunos da própria faculdade.


A Rádio Pátio, foi criada pela direção de Comunicação Social da UniverCidade e conta com a colaboração das professoras Elza Gimenez e Vitória Elizabete Rangel dos Santos. A idéia é proporcionar aos estudantes uma simulação do cotidiano de uma rádio de verdade. O projeto teve até hoje 12 programas, com no mínimo cinco e no máximo seis minutos de duração. O conteúdo é composto de matérias e notícias atemporais feitas por alunos do primeiro ao último período do curso de Jornalismo. “Nós contamos com a dedicação dos universitários, são eles que vão tornar esse projeto um sucesso. Além de ser uma experiência excelente, também servirá como estágio”, afirma Elza Gimenez, coordenadora da Rádio.

A professora Vitória Rangel foi convidada para cuidar da parte de edição e pauta da rádio. Ela diz que o projeto é resultado de anos de experiência como jornalista de rádio. “A radio está pronta para decolar, o que precisa agora é a colaboração dos alunos. É uma oportunidade única que a faculdade está oferecendo. Aqui, ele terá uma vivência que só teria lá fora”, disse Vitória, e acrescenta, “Não conheço nenhuma faculdade que está realizando um projeto desse tipo, que proporciona a prática da profissão, saindo um pouco da teoria para praticar o dia a dia do profissional de radiojornalismo e sair da faculdade apto para encarar o mercado de trabalho”.
Mas ao contrário do que todos pensam a Rádio não conta somente com belas vozes, e sim com gente que tenha criatividade e improviso na hora de ir ao ar. “A Rádio Pátio precisa de pessoas com uma boa voz e pessoas para produzir boas matéria e entrevistas”, afirma Vitória.

O projeto ainda conta com a colaboração de um marco do jornalismo. Jorge Guilherme Fontes é o idealizador do formato on news (noticias 24hs) usado pela CBN, e irá “emprestar” o formato para que a radio seja exibida por todos os campos da UniverCidade e futuramente na internet. “A idéia é que o campus de Ipanema funcione como cabeça de rede para transmitir os programas produzidos pelos alunos de todas as UniverCidades. Para isso, contamos com a ajuda do Jorge Fontes que foi o pai da CBN”.
Na Rádio Pátio, pelo o que parece, é o aluno que faz acontecer. Quando a diretora Ana Lagoa desenhou o projeto, a proposta era a de proporcionar novas oportunidades aos estudantes de jornalismo. A idéia é criar e fazer com que todas as mídias funcionem juntas, TV, Rádio, Web e Impresso, transformando a UniverCidade em uma faculdade de vanguarda.

O Aluno do sétimo período de jornalismo Luiz Antonio Sampaio sabe pouco do projeto, mas acha que é uma excelente oportunidade. “Infelizmente não vejo muita divulgação desse projeto, mas pelo que sei o projeto é muito promissor e vai ajudar principalmente os alunos que estão tendo dificuldade de conseguir um estágio”. Para Fábio Motta, formado em administração e aos 50 anos estudante de jornalismo, a faculdade está à frente do seu tempo. “Na época que eu fiz administração as faculdades só davam teoria, o que é bom, mas às vezes é muito maçante, é importante para o aluno saber como é o dia a dia de um profissional de sua área”.
O recado está dado. Quem estiver interessado em participar da Rádio Pátio, pode procurar as professoras Elza Gimenez e Vitória Rangel e se inscrever para os testes.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Por trás do click

Rodrigo Abreu

Quem vê um rapaz, de pouco mais de trinta anos, alto, magro de cabelos alourados e compridos, no melhor corte estilo Steven Seagal, não imagina que ali está um profissional com dezoito anos de pura imagem. Fotógrafo desde a adolescência, Henrique Huber, hoje coordena o setor de fotografia do jornal Folha Dirigida. Descontraído e bem humorado Huber falou sobre diversos pontos importantes da fotografia, do seu modo de pensar e agir como fotógrafo.
Entrando na maioridade profissional, ao longo de seus 18 anos de experiência ele já passou por tudo. De tiroteios a entrevistas com presidenciáveis, Huber destaca o que julga ser um dos primórdios do profissional da comunicação. “Normalmente o mal colega, o antiético, é posto de lado pelos próprios companheiros. “, afirma ele, explicando que o exclusivo, o flagrante, não pode acabar com a camaradagem entre os profissionais. “Se eu estiver em um lugar, com vários colegas de imprensa procurando alguma personalidade, e eu por algum motivo achar ela antes de todos, faço a minha foto, garanto o meu e aviso os outros. Muitos não avisariam.”
Ele vive no Rio de Janeiro desde a infância Huber classifica a violência carioca como uma guerra. Para ele, não há muitas diferenças entre os profissionais que sobem os morros cariocas durante uma incursão com aqueles que estão no Iraque cobrindo os conflitos movidos por crenças e culturas. Certo dia ele estava dentro de uma Kombi parado em um engarrafamento, quando se viu na linha de tiro em um confronto entre policiais e traficantes, se protegeu e não fez as fotos, pois se ele podia ver os traficantes e os policiais, ele também poderia ser visto. “Aquele que perde o apelo pela vida ou pela integridade física, está fadado à morte”, dispara ele que tem certeza que nenhuma foto vale a vida do profissional, por mais que se queira a melhor foto sempre, é necessário saber até onde se pode ir.
Dezoito anos de profissão fizeram ele entender que por uma foto única ele abriria mão dos momentos de descanso e lazer, momentos estes, super importantes se levarmos em consideração que ele trabalha, normalmente, doze horas diárias.


quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Perdendo a sua essência

Bernardo Botelho

O celular, quando criado, tinha como função exclusiva permitir que seu possuidor se comunicasse com outras pessoas, fazendo o mesmo papel do telefone residencial. No entanto, os anos foram passando e o celular foi evoluindo de forma assustadora. Com os novos recursos que o telefone móvel oferece, pessoas de todos os tipos são atraídas; crianças, jovens, adultos, idosos...
Todos aderem ao celular e, além do fato de as principais operadoras oferecerem planos facilitando a comercialização do aparelho, que antes era muito caro e não era acessível às classes mais baixas, outro fator muito importante para o desejo por um celular é a customização, pois hoje o celular tem ofertas que atendem às mais variadas demandas dos mais variados públicos. São recursos como toques polifônicos; a possibilidade de tirar fotos e gravar vídeos; o uso da internet; os mais variados jogos, dos mais primitivos aos jogos em 3D; ouvir músicas e sintonizar na sua rádio preferida.
Andressa Moraes, 16 anos, estudante do Colégio Santa Rosa simplifica bem as valências do celular na hora da escolha pelo aparelho. “Quando compro um celular, compro principalmente pelo seu estilo, e geralmente escolho a cor também; além disso prefiro um celular lançado recentemente no mercado, que tenha mp3, câmera, internet e outras várias funções que hoje em dia um celular é capaz de ter!”. A essência principal do celular mudou, a briga entre as operadoras agora consiste em ser qual a que oferece mais recursos; falar ao telefone móvel virou um item secundário.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

O Grande Notável


Andrea Kelly

O garoto nascido em 1928 no bairro carioca do Grajaú, que começou a vida vendendo produtos de limpeza de porta em porta para ganhar uns trocados, e aos 21 anos já era o maior diretor do cinema brasileiro, afirma que esperou oitenta anos para realizar seu grande sonho. Para quem conhece Carlos Manga, não há nada de estranho nesta declaração. Segundo Ulysses Cruz, diretor da novela Eterna Magia, “Os 25 filmes, os 2500 comerciais e as incontáveis novelas não foram suficientes para sossegar a alma do menino travesso”. Manga se refere à nova mini-série da TV Globo, prevista para entrar no ar em janeiro 2009, sobre a vida de sua grande amiga Carmem Miranda.
Os grandes olhos azuis enchem de orgulho quando lembra da noite em que fazendo massagem nos pés da “Pequena Notável” ela pediu que ele, Manga, contasse a vida dela em película. Esse episódio aconteceu há cinqüenta anos. De lá pra cá muitos tentaram mostrar a vida de Carmem Miranda, que até hoje permanece inédita. Manga sabe o porquê: “Ela decidiu assim. Foi a mim que ela incumbiu. Mais que um pedido eu tenho uma dívida”.
E foi essa dívida que o fez lutar para que a TV Globo comprasse os direitos autorais da vida de Carmem. Uma luta que durou mais de dois anos. Porém, como ele mesmo diz, “A luta ainda não terminou, aliás, é agora que ela começa. Estou terminando a novela Eterna Magia e emendarei na pré-produção da mini-série. Será que a direção da TV Globo vai topar mesmo o que eu quero?”.
Atrás desta pergunta está a reposta antecipada que a dúvida é mais uma mola que o propulsiona. E como recado final ele garante: “Este é meu desafio dos oitenta anos. Vc sabe, né? Eu faço oitenta anos no próximo 06 dia janeiro.” No ar Manga faz questão de deixar bem claro que não será por falta de desafio que ele chegará aos noventa.

Fundação Mudes realiza sétima edição do curso de jornalismo esportivo


Domingos da Cunha

Em ano de PAN-AMERICANO e de grandes outros acontecimentos no esporte brasileiro a Fundação Mudes iniciou em agosto pelo sétimo ano consecutivo o curso de jornalismo esportivo. O programa é voltado para estudantes de jornalismo e profissionais da área e conta com a coordenação de Paulo Julio Clement, profissional do Jornal do Brasil. A programação é dividida em dois turnos, manhã e noite, e acontece em sua sede na rua México.

O objetivo do curso é capacitar os participantes nas atividades do jornalismo esportivo. Desenvolver conhecimentos com foco no jornalismo esportivo impresso, rádio e televisão utilizando contato com o âmbito profissional para enriquecer a experiência.

O principais disciplinas do curso são assessoria de imprensa, jornalismo digital, jornalismo fotográfico e esportes olímpicos. E participam como docentes alguns nomes conhecidos do jornalismo esportivo tais como: Rogério Daflon, repórter do jornal O Globo, Lédio Carmona, Comentarista do Sportv, Alexandre Baçallo Colunista do site Yahoo, Rafael Marques repórter da Rádio Globo, Carlos Eduardo Éboni produtor e apresentador do CBN Esportes, Ricardo Gonzalez Coordenador de Imprensa do PAN 2007 entre outros.

O coordenador do curso fala entusiasmado do seu projeto em parceria com a fundação: "Quem estiver participando dessa edição vai adquirir um conhecimento muito importante, e o melhor de tudo é que o curso acontece de forma muito interativa com o que realmente é o mercado, proporcionando aos alunos o contato com o dia-a-dia dos estúdios de radio, tv internet e com atividades in loco".

Quem quiser saber mais sobre o curso poderá entrar em contato com a Fundação Mudes em seu site na internet:
http://www.mudes.org.br/

‘SimplesCidade’ na Internet

Por Ramon Mello

A empresa holandesa Philips criou o blog ‘SimplesCidade’ que oferece serviços diversos para simplificar a vida das pessoas, facilitando, ‘desburocratizando’ e ajudando a encontrar informações úteis no dia-a-dia.

No ar desde do dia 02 de janeiro deste ano, o blog tem o objetivo é associar a tecnologia Philips à simplicidade da vida urbana: a ‘simples cidade’. Seguindo a missão da empresa em criar produtos de alta tecnologia e ao mesmo tempo adaptá-los ao dia-a-dia de um consumidor comum.

Apesar do pouco tempo de criação o espaço já uma referência na rede.

“Temos cerca de 30 comentários por dia e uma média de 70.000 page views.Conseguimos esse movimento sem divulgação ou propaganda, apenas com a otimização do conteúdo nos buscadores.”, comemora Adriana Lessa, editora do blog.

Por enquanto, o blog traz informações apenas do Rio de Janeiro e São Paulo, aonde é possível encontrar temas de saúde, informações metereológicas, condições de estradas e aeroportos e ainda oferece dicas sobre como tirar documentos mais rapidamente.

Além do blog ‘SimplesCidade’ há outros blogs que oferecem serviço semelhante, entre eles destaca-se o blog ‘Tá Difícil’. Ambos estão ‘linkados’ como referência, o que garante isenção e credibilidade para o espaço corporativo da Philips.

Estudantes encaram dificuldade no mercado de trabalho

Amanda Farias
Todos os estudantes à procura do seu primeiro estágio estão encontrando dificuldades no mercado de trabalho. Na área de comunicação social também não é diferente. Apesar de enquadrar diversos veículos de determinadas áreas, a dificuldade sempre surge quando se trata de oportunidades. É por isso que, há quatro décadas, instituições filantrópicas, como o CIEE e a Fundação Mudes, vêm ajudando estudantes e orientando-os na busca de seu primeiro emprego.

Essas instituições possuem uma importante história de dedicação à juventude. Elas têm a função de contribuir para a integração do jovem na sociedade através de atividades de assistências sociais, voltadas para a integração no mercado de trabalho de diversas áreas. Com essa oportunidade eles auxiliam os estudantes a colocarem na prática tudo que se foi aprendido na teoria. São coisas que nem sempre a faculdade de comunicação pode proporcionar.

A estudante de jornalismo do sétimo período, Rafaela Coutinho, está no seu segundo estágio. Ela foi orientada pelo CIEE. “Foi muito difícil arranjar meu primeiro estágio. Mesmo inscrita em todos os programas de orientação, meu perfil nunca se encaixava. Um dia liguei para o CIEE e por sorte tinha uma vaga me esperando. Entrei em contato com a faculdade e estou a um ano trabalhando”. Conta a estudante que tenta conciliar ao máximo com o fim da faculdade.
Com a valiosa contribuição de empresas que trabalham parceiras ao CIEE e a Fundação Mudes, essas instituições acabam se tornando referência para o jovem, estimulando-os ao exercício de seu papel como profissional no novo mundo do trabalho.