quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O Óbvio Ululante – As Primeiras Confissões em nova edição

Carmen Cerqueira
A editora Agir acaba de relançar O Obvio Ululante – As Primeiras Confissões, de Nelson Rodrigues. O jornalista escrevia uma coluna diariamente para o jornal O Globo de dezembro de 1967 a junho de 1968. Nelson selecionou 81 crônicas de “Confissões” e as reuniu em livro. Agora a Agir traz de volta o universo rodriguiano.

A nova edição tem parágrafos como se fossem tópicos, igual ao livro lançado por Nelson há alguns anos. No final do livro o leitor pode consultar um quadro cronológico para situar o tempo e os acontecimentos da época.

O jornalista e dramaturgo sempre escreveu sobre o cotidiano carioca, as gírias, o comportamento das pessoas, políticos, amigos e inimigos; tudo era inspiração. O sexo e a morte fazem parte do universo de Nelson, mas as mudanças dentro e fora do país também eram o assunto de “Confissões”.

A característica mais forte na coluna de Nelson Rodrigues é a sinceridade. Às vezes recebia críticas, era censurado no teatro, mas todos liam seus folhetins, crônicas e até críticas de ópera. “Confissões” e outras colunas e trabalhos do “Anjo Pornográfico” são um mergulho na história de Nelson Rodrigues.

As crônicas falavam sobre as revoltas de estudantes, o jornalista Otto Lara Resende, D. Helder Câmara, a sua própria infância no subúrbio do Rio de Janeiro, tudo relacionado aos fatos da época. Sempre chamado de louco e tarado por alguns e amado por outros.

Quem conhece o trabalho do frasista, autor, escritor, jornalista, enfim, quer que todos conheçam também. É óbvio e ululante que Nelson nos surpreende. A expressão que dá nome ao título veio de uma de suas crônicas esportivas. O Livro tem 424 páginas e a leitura é um prazer.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Do brinquedo para o celular

Anne Caroline Germano

Datas comemorativas como natal, dia dos pais, dia dos namorados e dia das mães, sempre foram bem vistos pelas operadoras de telefones celulares já que são nesses dias que as vendas de aparelhos crescem significativamente. Mas parece que as operadoras terão mais um motivo para comemorar: O dia das crianças. Os celulares estão começando a ficar cada vez mais requisitados e começam a competir com o maior beneficiado do dia das crianças: os brinquedos.

O jornal Folha de São Paulo divulgou uma pesquisa feita pela operadora de telefonia celular Vivo que revela um aumento de 33% do uso de celulares entre crianças de 7 a 13 anos, em relação ao ano passado. A pesquisa comprova que a idade para aquisição de celular está diminuindo e é por isso que as operadoras começam a produzir aparelhos específicos para crianças de 6 a 12 anos. Uma empresa de celular da Itália em parceria com a Disney lançará em breve, o celular Vodafone. O aparelho é muito fácil de usar e vem com algumas opções de segurança como: bloquear chamadas de números que não estejam na agenda, controle de uso da internet e monitoramento de mensagens de texto. Um estímulo para os pais que se preocupam com questões de segurança no uso de celulares, especialmente pelos que tem acesso a internet.

O uso do celular pelos pequenos também é visto pelos pais como uma espécie de radar, já que é por meio dele que os pais têm notícias dos filhos a qualquer momento. Milena Coutinho, de 12 anos, pediu um celular de presente do dia das crianças. A mãe de Milena, Márcia Coutinho, vai atender ao pedido do filha: "Ela já teve um celular mas perdeu. Como ela insistiu muito para ganhar outro, eu vou aproveitar as promoções e comprar um. Eu até prefiro porque trabalho fora e passo o dia todo na rua. Pelo menos assim eu tenho como falar quando preciso."

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Pirataria: Crime ou Marketing?


Roberta Zimmermann

O filme “Tropa de Elite”, lançado oficialmente na primeira sexta-feira de outubro, antes mesmo do lançamento já dividia opiniões. Isso aconteceu porque, ainda durante a fase de acabamento do filme, uma cópia da versão bruta vazou na Internet, foi parar nas mãos de camelôs e estima-se que já foi assistida por mais de três milhões de pessoas.
O filme conta a história de um grupo de policiais chamado Bope (Batalhão de Operações Especiais) que existe dentro da Polícia Militar e que age como “justiceiro” nas favelas cariocas. Com o ator Wagner Moura no papel principal, o filme tinha tudo para ser um grande sucesso nas bilheterias e o que a indústria cinematográfica não entende é como o vídeo já havia vazado na internet pouco mais de três meses antes da estréia.
Há quem diga que a pirataria do filme não passou de um golpe de marketing, afinal de contas, a trama já é a mais comentada no Brasil. Rachel Mourão, cantora, assistiu a versão não-oficial de “Tropa de Elite”, e conta por que não esperou a estréia nos cinemas: “Assisti o filme por curiosidade e por indicação de amigos que sabem que eu adoro assistir a operações policiais”. João Luiz, estudante de publicidade e propaganda da Unicarioca, explica porque considera “Tropa de Elite” o melhor filme do ano: “Gostei muito da história, da atuação de todo o elenco e principalmente da coragem em mostrar a realidade brasileira”. Apesar de já ter visto a cópia pirata, João Luiz afirma que vai assistir ao filme nos cinemas, assim como Rachel, que explica porquê: “Por mais que eu já tenha visto através de meios não muito legais, eu quero prestigiá-los fazendo com que eles ganhem pelo trabalho que fizeram”.
O filme mostra uma polícia militar corrupta e despreocupada com o bem estar da população, e traz o capitão Nascimento, vivido por Wagner Moura, com uma espécie de herói, o que causou muita polêmica. Um dos pontos fracos apontados por João, é o fato de que muitos jovens podem sair dos cinemas querendo fazer parte do Bope só para poder fazer justiça com as próprias mãos. Com a palavra o capitão Paulo Melo, da Polícia Militar do Rio de Janeiro: “O filme é uma obra cinematográfica de ficção que segue um modo de produção que busca vender. Na corporação existe uma hierarquia, não existe mocinho ou bandido”, explica o coronel.
Para o coronel, o trabalho do Bope merece elogios, embora não seja tão confiável como aparece no filme: “Eu vejo o trabalho do Bope como uma tropa excelente, especializada em confrontos em áreas de difícil acesso, e que têm que pensar duas vezes antes de atirar. Por outro lado é mentira que todos os policiais do Bope sejam isentos de corrupção. Eu já fui corregedor da PM e processei oficiais e soldados do Bope”, afirma.
Para convencer aqueles que viram a cópia não acabada do filme a ir aos cinemas, a produtora do filme já está distribuindo uma camisa com os dizeres: “Eu vi Tropa de Elite no cinema”. E você, já viu?

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Anúncio virtual? Que nada... É Panfleto mesmo

Paulo Sampaio

Já faz muito tempo que a internet deixou de ser novidade nas grandes cidades brasileiras. Mas a comunicação, ao contrário do que se pensou, não migrou totalmente para aquele veículo. É bem fácil constatar isso. Convidamos você a caminhar pela Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, por cerca de cem metros. Provavelmente vai chegar ao ponto final com muitas filipetas, de todos os tipos de mensagem: “trago marido em apenas três dias”, “compro seu carro velho em qualquer estado”, “dinheiro emprestado é com a gente mesmo!”. A forma de se comunicar não mudou muito no centro das grandes cidades, e a sujeira e incômodo que a panfletagem proporciona também não.

Com a palavra dona Vera, gari da cidade: “a gente cata mais de uma tonelada desses papeis aqui na Visconde. Esse pessoal suja mesmo”. E a reclamação da Dona Vera é a mesma dos moradores do bairro de Ipanema. No passeio com os filhos, na pressa do trabalho ou caminhando para ver a moda, todos são interpelados constantemente por funcionários contratados com o único intuito de entregar papéis. É o caso de Mariano, que costuma ficar em pé por mais de oito horas distribuindo filipetas. “É cansativo, e a gente sabe que incomoda. Às vezes as pessoas olham para a gente com raiva, mas não tem jeito, eu tenho que trabalhar para receber” explica.

Essa técnica ainda deve durar muito tempo, e nem as novidades da comunicação parecem mudar essa realidade. Dessa forma, será necessária uma pasta dividida em vários arquivos e seções para organizar as infinitas oferendas comerciais, e enquanto a comunicação não evolui neste quesito, as caminhadas por Ipanema continuam turbulentas.

Henrique Huber visita a UniverCidade


Paula Ranieri


O repórter fotográfico da Folha Dirigida, Henrique Huber, visitou a Universidade no dia quatro de outubro. A visita foi uma atividade de simulação de entrevista coletiva surpresa par a turma de Produção e Redação de Jornalismo Impresso, proposta pelo professor Marcelo Bebiano.

Na coletiva, Henrique falou sobre o início de sua carreira e como começou a gostar de fotografia: “Sempre fui fotógrafo, estava sempre ligado na aula e atento às imagens. Comecei na fotografia como hobby, e senti muito prazer de fazer da foto meu ambiente profissional. A fotografia é mágica, me levou a lugares situações pessoas, o olhar do mundo mudou para mim”, conta Henrique.

O fotógrafo também comentou sobre como começou a gostar de fotografia, suas referências e das suas expectativas do futuro em relação ao mundo da fotografia. “Existem pessoas talentosas e vêem a fotografia de uma forma caseira, como um hobby. O campo está aberto para todos e para quem quer fazer um bom trabalho vai haver lugar para esses profissionais”, comentou Huber, que complementa: "Espero ter podido trazer coisas boas ao pessoal”.

Literatura na era do Orkut


Por Ramon Mello

Como é a sua relação com a internet e a literatura?

O número crescente de blogs, sites e comunidades no Orkut é um exemplo da vitalidade da produção literária. Tudo bem que isso não faz de ninguém um escritor, mas ao menos incentiva a relação com as palavras.

O fato é que a Internet serve para reunir as pessoas interessadas em literatura e para escoar o excesso do que é produzido. Muitos escritores são crias desse espaço virtual que algumas vezes serve de vitrine para as editoras. O Orkut acaba servindo como um espaço de divulgação de trabalhos e troca de experiências literárias.

Confira a matéria completa aqui!

“É você quem faz a faculdade”


Martha Ferreira

Aos 32 anos de idade o jornalista Marcos Pernambuco coleciona histórias e situações do seu dia- a- dia como repórter. Ele começou sua carreira como estagiário da tv universitária da UniverCidade, migrou para a redação da Isto É, após se formar foi efetivado, passou pela redação do Jornal Extra e hoje é responsável pela edição do projeto piloto do Extra On Line.

O repórter afirma que ao contrário do que muitos alunos pensam ele não encontrou resistência no mercado de trabalho por ter saído de uma faculdade particular: “É você quem faz a faculdade, eu tenho colegas que se formaram de um jeito e eu me formei de outro, eu acho que você faz muito a faculdade. Os trabalhos que eu fiz eu tenho convicção que teve gente que fez igual ou melhor, mas eu também tenho a convicção que teve gente que não fez”. Para Pernambuco a estrutura da faculdade pública é muito deficitária o que não ocorre na particular.

Ele ressalta que o profissional de hoje precisa ser multi, conhecer um pouco de cada universo e buscar a capacitação, o pensamento de que o fotógrafo faz a foto, e o jornalista escreve, ficou para traz, “o editor hoje não quer mais só o trivial, ele quer que você vá além”. O importante é aproveitar todas as oportunidades e buscar ao máximo tudo que a faculdade te oferece. Pernambuco dá muitas dicas para o aluno que aspira a profissão:

1)Você sempre tem que ter uma carta na manga. Fez um contato para a entrevista? Faça mais um só por segurança, se o cara faltar, você tem outro.
2) Fonte você faz em qualquer lugar a qualquer hora.
3)Use o seu bom senso para lhe dar com a fonte, com o veiculo, com a matéria.
4)É preciso encarar determinadas pautas, mas sempre prezar a segurança, tem pautas que não valem a pena.
5) Tenha sempre muitas pautas para ir mostrando aos poucos, elas te salvam de matérias bobas, quem vai fazer é o outro que não tem pauta.
6) Olhe pra tudo e enxergue uma pauta, se você não tem pauta é porque não viveu.
7)Não deixe de aproveitar as chances, não é porque você é apaixonado por rádio que vai recusar um emprego numa redação, não feche a porta.
8)O jornalista tem quer ter muita criatividade, é isso que te faz sair do comum, apresentar fatos novos.
9)Aproveite a faculdade, ela te direciona, você aprender a fazer coisas que você não pode aprender na redação.
10)Erramos a todo o momento, mas é preciso aprender com os erros.

domingo, 7 de outubro de 2007

Revista Gloss

Gilson Gomes

A Editora Abril acaba de lançar nesta sexta-feira (05/10) o mais novo produto para o mercado feminino a revista Gloss. Num formato todo especial (16,9x22,3 cm), possui uma tiragem de 200 mil exemplares. Com formato compacto e 244 páginas, a Gloss pretende funcionar como um livro de bolso, só que desta vez o lugar será a bolsa feminina e, o que é melhor, sem amassar.

A 1ª edição da revista traz Gisele Bündchen na capa, a Gloss deve concorrer pesado com a também recém-chegada Teen Vogue. O lançamento da Teen Vogue e da Gloss visam um dado que o IBGE já sabe: cerca de 10% das mulheres brasileiras têm entre 18 e 28 anos, o que equivale a 20 milhões de jovens mulheres e leitoras em potencial.

A revista vai ter uma linguagem ágil, direta e bastante simples, vai falar de assuntos como: a batalha pela profissão, a entrada no mercado de trabalho, a conquista da independência financeira, relações afetivas, seu estilo e o seu jeito de se colocar na vida. Além disso, vai trazer muitas novidades do mercado de moda, beleza e consumo, matérias sobre sexo, amor, dinheiro e estilo de vida.

Voltada para mulheres das classes A e B, a Gloss tem preço de capa de R$ 5,00 e sua primeira edição tem 80 páginas de anúncios, que além de inovar no formato, invova também no público, pois escreve para a jovem mulher que não conta com uma publicação feita especialmente para ela.

"Achei excelente esta idéia, acho que estava faltando algo para a nossa idade, ou são assuntos para meninas muito inexperientes ou para mulheres maduras. Por mais que tenhamos muitos problemas em comum, esta etapa dos 18 aos 28 anos, tem problemas específicos que precisam ser abordados. Tenho certeza que com este lançamento a mulher consegue mais uma conquista", celebra Aline Rocha, estudante de Comunicação Social.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Eduardo Paes se filia ao PMDB

Bernardo Botelho



A filiação do ex-deputado federal Eduardo Paes ao PMDB do Rio de Janeiro terminou com briga entre militantes favoráveis e contrários à entrada do político. Houve empurra-empurra e até alguns socos na sede regional do partido, nesta quarta-feira. O tumulto durou pelo menos 10 minutos. Cerca de 30 policiais militares reforçaram a segurança do lado de fora para evitar mais confusões.

Um grupo de peemedebistas contrário à filiação gritou: "O PMDB não é barriga de aluguel". Outros, cantando,se dirigiram ao governador: "Você pagou com traição a quem sempre te deu a mão", gritaram os militantes. Alguns peemedebistas aplaudiram Eduardo Paes e manifestaram apoio pela mudança.

Eduardo Paes estava no PSDB desde 2003 e atualmente é secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer. O político ingressou no PMDB no último dia de permissão para a troca de legenda a pedido do governador Sérgio Cabral. O objetivo seria ter um nome para concorrer à prefeitura do Rio dentro do partido, evitando a aliança do PMDB com o Democratas, articulada pelo ex-governador Anthony Garotinho.

O presidente do PSDB do Rio, o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha ficou muito irritado com a saída de Paes, “Ele tomou a decisão ao apagar das luzes, aos 45 minutos do segundo tempo, para desestabilizar o PSDB no Rio”, esbravejou.

O jornalismo na tela da TV digital

Thais Thimoteo

O lançamento oficial da TV digital no Brasil está previsto para o dia 2 de dezembro. Porém as discussões sobre este assunto já estão, há tempos, em pauta nas mesas-redondas de todo o país.

A revolução digital não vem apenas trazer novidades e mudanças no que diz respeito ao entretenimento. “O jornalismo, provavelmente, será um dos mais atingidos pela revolução digital, por possuir cerca de 90% da população se informando por meio da TV aberta e gratuita” comenta a jornalista e assessora do BNDES Lívia Ferrari.

Em matéria recente da Folha de S. Paulo, um estudo do Ibope aponta que com a implantação do sistema digital até a maneira de medir a audiência vai mudar. O aparelho além de descobrir em que emissora aTV está sintonizada, mostrará também o conteúdo digital que está sendo consumido.

A pesquisa aponta que novelas e programas vão ganhar com a função de autoprogramação, ou seja, o telespectador poderá "gravar" o conteúdo, para ver a qualquer hora. Mas em contrapartida os telejornais perderam pontos de audiência com esta função, pois são produtos mais perecíveis, com data de validade mais curta.

Com as mudanças da TV digital, o telespectador poderá participar ativamente dos telejornais, dando sua opinião sobre determinado assunto através do controle remoto, além de poder paralisar o telejornal e depois voltar a qualquer outro ponto ou escolher os melhores ângulos do estúdio, por exemplo. Estas mudanças farão com que o jornalismo fique cada vez mais interativo, forçando-o para um maior dinamismo”conclui Lívia.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Perfis de pessoas mortas no Orkut


Por Ramon Mello

Diariamente cresce o número de usuários no site de relacionamentos Orkut. São milhares de páginas com fotos e informações pessoais disponíveis na rede para quem desejar acessar. Mas o que acontece com esses espaços quando as pessoas morrem? Para onde vão os perfis dos mortos?

Há um ano, usuários do Orkut tentam resolver esse problema criando comunidades para perfis de pessoas mortas. O perfil é adicionado à comunidade ou ao link da página pessoal da vítima e é postado no fórum da comunidade. Por mais mórbido que pareça, essa prática cresce a cada dia. Os moderadores defendem que é esse um espaço para homenagear o falecido.

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A Redação Fora de uma Sala

Stephanie Avelar

Praias paradisíacas, diferentes cidades ao redor do mundo e estrada, muita estrada são os cenários em que o apresentador, produtor e editor do canal Sportv Mário Filho trabalha.

Amante dos esportes radicais, Mário é o responsável por coordenar diferentes equipes em coberturas de campeonatos de surf, skate, lutas, entre outras modalidades.

No lugar da camisa social ou do terno, bermuda, chinelo e camiseta compões o seu visual. Ao invés de uma redação com ar-condicionado em algum prédio do centro do Rio, o equipamento é montado em mesas de salas improvisadas em cima de algum palanque.

"Eu trabalho na cobertura de esportes há mais de dez anos. A vantagem deste tipo de cobertura é a diversidade, a quantidade de pessoas, países e lugares diferentes que você conhece a cada semana", conta ele."A desvantagem é que acaba sendo um emprego sem um endereço e horários fixos, que faz você abrir mão da sua casa e da sua família", afirma Marinho que acaba de ser pai.

Sonho de uns e pesadelo para outros, Mário afirma que o trabalho é pesado e que não é qualquer pessoa que agüenta o ritmo e o estilo de vida que tem que ser adotado para seguir a vida sem rotina. "É tudo muito corrido, o ritmo de trabalho é intenso e nem sempre o campeonato que você vai cobrir tem uma estrutura legal. Já tive que improvisar mesa, escrever com o laptop no colo, passar madrugadas acordado esperando o envio do material devido a conexões de internet lentas, etc.", explica ele.

"Geralmente as pessoas acreditam que esse tipo de cobertura é só glamour, viagens e diversão. Muito além disso, o trabalho longe do chefe e sem o apoio de uma equipe que normalmente você teria em uma externa ou em um estúdio, requer que você dê o máximo de si e geralmente não permite erros, já que tudo tem que ser feito para ontem. A pessoa tem que ser dinâmica, saber se virar e ter o desprendimento necessário para viver literalmente como um nômade.

Só quem passa pela experiência sabe que não é tão glamouroso assim, e que viver longe de coisas simples como o sofá da sua casa não é tão fácil quanto parece", finaliza ele.

Novidades do SexyHot


Fernando Tanus

Visando saber quem é e o que quer seu público alvo, o canal pago SexyHot contratou a empresa de comunicação Textual para fazer uma pesquisa e, em cima dos resultados, propor mudanças que o beneficiassem. Constatou-se que: a maioria dos assinantes são casados, mulheres são um terço dos interessados em conteúdo adulto, muitos assinantes de televisão paga não conheciam o SexyHot e que alguns tinham receio de ter seu interesse revelado.
Para atingir seu público alvo foram feitas mudanças na programação e na relação com a mídia. Em vez de apenas transmitir filmes, o canal passou a produzir conteúdo abordando comportamento sexual. Além disso, foram criados dois programas voltados para mulheres, “Zona Quente” e “Boa de cama”, ambos apresentados por Carolyne Ferreira. Com o objetivo de conseguir destaque na mídia, fez-se a veiculação de anúncios nos canais Globosat, uma campanha de verão pelo uso do preservativo em bares e restaurantes e uma identidade visual mais elegante para o canal. A conquista de espaço nas editorias de televisão e em coluna de variedades foi conquistada sempre com bom humor.
A receptividade da imprensa foi boa. “Não houve preconceito da imprensa. Pelo contrário, quanto mais notas e matérias apareciam, mais a imprensa curiosa procurava” comenta Felipe Schmidt, assessor de imprensa do canal. Após as mudanças feitas, os resultados superaram as expectativas. As assinaturas passaram de 145 mil para 165 mil e o tempo de permanência no canal aumentou 37% de 2004 para 2005. Com tantos novidades, era óbvio que o SexyHot e seu público só teriam a ganhar.

'2 P/ Viagem' - Uma comédia inteligente




Por Ramon Mello

Estreou, no dia 12 de setembro, na Casa da Gávea, no Rio de Janeiro, uma peça que faz o público gargalhar da sincronicidade do cotidiano de nossas vidas: ‘2 P/ VIAGEM’ , de Jô Bilac. No palco, dois atores – Mateus Solano e Miguel Thiré - se revezam em mais de vinte personagens gerando uma trama de encontros e desencontros, num efeito dominó.


A história é contada em três versões diferentes, em uma linguagem dinâmica, que estabelece uma relação direta com o público, e uma simplicidade cênica. Sem adereços cênicos e figurinos, os atores abusam da criatividade na composição dos personagens para contar a história para a platéia.

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Cursos para o crescimento profissional

Amanda Farias

O mercado de trabalho na comunicação social é marcado por ser bem amplo, porém, parece bastante restrito para muitos estudantes que estão tentando inserir-se. Hoje o graduando e/ou profissional de comunicação tem diversas opções para manter seu diferencial e fazer com que isso seja parte de seu crescimento profissional, como exemplo os cursos de extensão.
O que entra em questão sobre os cursos de extensão, são aqueles que não necessariamente são determinados na área de comunicação, mas que podem se tornar conteúdo fundamental para crescimento e atualização do profissional. “Existem alunos que fazem cursos de outras áreas por curiosidade. Mas na grande maioria, os procuram para complementar seus estudos de graduação, mesmo que de outra área. Acredito que essa escolha seja muito valida, dando um diferencial na entrada do mercado de trabalho”, explica a coordenadora dos cursos de extensão da FACHA, Eliana Paiva.
A PUC-RJ oferece cursos de extensão e atualização abertos a universitários e profissionais de Letras. São cursos voltados para a linguagem escrita e oral. Esse curso é bastante importante e procurado por alunos de jornalismo que querem se aprofundar e melhorar sua escrita, vocabulário e o oral.
Assim como esses cursos, oferecido pela PUC-RJ, outras universidades oferecem outros cursos ligados à comunicação que também servem como complemento. A FACHA e a UniverCidade são outras faculdades que veiculam o crescimento profissional de graduandos que buscam diferenciais para a entrada no mercado de trabalho.