quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Flamengo lança canal de Tv pela Internet

Cristiano Freire

O clube de regatas do Flamengo está lançado um canal de Tv na Internet para beneficiar a sua imensa torcida pelo Brasil e no mundo. A diretoria conta com a torcida para conseguir 500 mil assinaturas. Se obter sucesso, o Flamengo vai arrecadar aproximadamente R$ 2,5 milhões por mês.

O vice-presidente do Flamengo, Kleber Leite, em entrevista publicada no jornal “O Globo” diz que o FlaTv permitirá ao clube contratar e investir no time de futebol. Porém, o dirigente faz questão de dizer que isso será feito sem loucuras. “ O assinante terá tudo sobre o Flamengo pela Internet. Acredito que teremos cerca de 500 mil assinaturas no começo. A dez reais cada uma, serão cinco milhões de reais. O Flamengo fica com 75 por cento dessa quantia, o futebol com 60 por cento disso. Desses 60 por cento, dez vão para os jogadores. Como a venda de computadores atualmente no Brasil e no mundo é o dobro da venda de TVs, alguém tem dúvida de que em breve teremos um milhão de assinantes?” - pergunta Kleber.

Segundo o dirigente, o assinante terá reportagens ligadas a tudo no clube, imagens dos jogadores na concentração, treinos coletivos ao vivo e imagens do vestiário antes e logo depois dos jogos.

Internet na terceira idade

Veimires Lavôr

Cada vez mais a turma da terceira idade tem procurado estar conectada à rede para usufruir de todas as vantagens e benefícios do mundo virtual.

Os interesses são os mais diversos: manter-se atualizados e informados, fazer amigos pela rede, digitar um texto, comunicar-se com os filhos e parentes distantes, fazer pesquisas.

A aposentada Isaura Martins, 62 anos, aluna do curso de informática do Projeto Vida Ativa, da UniverCidade, conta que ingressou no curso pela necessidade de se atualizar, adquirir conhecimento e também para preencher mais seu tempo. “Depois que meus filhos casaram-se e saíram de casa, percebi que tinha ficado um pouco à toa e precisava fazer algo novo”, revela.

Isaura não esconde que teve dificuldades em dar os primeiros cliques no mouse e a manusear o teclado. "No início, tinha dificuldade de memorizar o conteúdo, mas depois de dois meses de curso, me sinto alfabetizada. Faço pesquisas e me comunico com meus filhos através de e-mails”, conta.

Há sete anos como professor do Projeto Vida Ativa, Luiz Carlos Vilela, explica que mais do que uma metodologia específica, a palavra-chave para ensinar as pessoas da terceira idade é paciência. ”É indispensável compreender que cada aluno tem o seu limite, sua velocidade, seu tempo”, acrescenta.

Segundo pesquisa realizada em todo o país pelo SESC, em parceria com a Fundação Perseu Abramo, apenas 4% dos idosos sabem acessar à internet. O estudo ouviu 3759 pessoas com idade acima de 60 anos, nas cinco regiões do país, e identificou que os idosos têm pouca familiaridade com as novas tecnologias, como o computador, e também que quase metade dos entrevistados (49%) são analfabetos funcionais, ou seja, sabem pouco mais que escrever o próprio nome.


Os 200 anos da Imprensa Nacional

Ricardo Corrêa

A Imprensa Nacional se confunde com a história do próprio país. Trazida pelo príncipe regente D João VI, no início do século XIX, juntamente com a chegada da família real portuguesa, servia como porta voz do governo e para trazer notícias da guerra em Portugal que havia sido invadido pelas tropas de Napoleão Bonaparte.

Um decreto de D João fundou, em 13 de maio de 1808, a Imprensa Nacional que, em princípio, recebeu o nome de Impressão Régia. Ao longo desse período muita coisa mudou contribuindo com a informação e a cultura do país.

Segundo Luiz Felipe Galvão de Oliveira, professor e historiador, a inauguração da imprensa foi recebida com euforia pela sociedade e pelos intelectuais da época. “Foi um marco na história brasileira, liberando a imprensa que no período colonial não era permitida”, explica.

Fundado em 10 de setembro de 1808, a Gazeta do Rio de Janeiro foi o primeiro jornal impresso do Brasil. Era escrito pelos nobres portugueses e por intelectuais brasileiros que viviam na nova sede da corte.

No próximo ano, 2008, comemoram-se os 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro e, também, o bicentenário dessa instituição que foi fundamental para o Brasil. “Tem que pautar as comemorações na imprensa também porque é de muita importância comemorar esse feito”, completa Luiz Felipe.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Quem acredita em horóscopo?

Paula Ranieri Braga

Muita gente acompanha o horóscopo na mídia, seja por jornal, revista ou até por televisão. As previsões geralmente são semelhantes umas das outras, o que causa estranheza aos espectadores mais atentos. Mas, o que a maioria dos leitores não sabem é que esse quadro é produzido pelos próprios produtores de programas e matérias.

Um exemplo disso é o Horóscopo da Lili, do programa “Tarde Legal” da Rádio Globo. Daniel Penna Firme foi um dos produtores do quadro e, apesar do mesmo ter um forte apelo humorístico, Daniel já atendeu vários ouvintes que agradeciam sobre os conselhos astrológicos: “Alguns ouvintes ligavam pra mim para pedir a repetição do número do signo, para agradecer, entre outras coisas, mas o foco do quadro era humorístico, para o personagem fazer uma piada em cima da dita previsão”, explica.

Mesmo sendo produzidos por jornalistas na sua grande maioria, muitos leitores garantem a veracidade das previsões e adoram os resultados: “Freqüentemente acompanho o horóscopo e um dia li que uma coisa muito boa aconteceria na minha vida profissional naquele momento. Foi quando fui promovida no mesmo dia”, conta, orgulhosa, Solange Oliveira, promotora.

A astróloga Lillian Fernandes aconselha a quem quiser saber as informações corretas sobre o seu signo: “o melhor é que as pessoas procurem um astrólogo, para fazer um mapa completo, analisado com base da ciência astrológica e a parte intuitiva do indivíduo”.

A astróloga afirma que as informações divulgadas em horóscopos devem ser interpretadas com cautela: “Se você coloca um pensamento na cabeça de alguém, influencia uma pessoa e ela acredita, criam-se situações que podem ser colocadas em risco. Mas ainda acho que o horóscopo é uma certa diversão aos leitores e não deve ser considerado na íntegra”.

Focas no rádio

Paula Ranieri Braga

Um dia, simples estagiários. No outro, apresentador e produtor de programa. Foi uma reviravolta quando Victor Grinbaum e Michel Menaei descobriram que, juntos, iriam comandar as tardes do fim de semana na Rádio Haroldo de Andrade. Victor e Michel, juntamente com uma equipe de jovens universitários estrearam o “Vibração a 1060” , programa que vai ao ar no sábado as 17 hs e domingos às 16 horas, com muita música, informação e diversão para os ouvintes.

Tudo começou quando Michel foi convidado a participar de um programa na rádio. Gostou da experiência e, aos poucos, foi sugerindo pautas. O esforço de Michel foi recompensado e ele começou a estagiar na emissora, levando consigo o amigo Victor Grinbaum. Em pouco tempo, Victor foi chamado para apresentar o programa esportivo “Agitando a Galera”, no lugar do radialista Áureo Ameno: “Eu me lembro que em um belo dia, o diretor da rádio, Haroldo Júnior entrou na minha sala e disse ‘garoto, você vai entrar no lugar do Áureo Ameno aos domingos. Se vira’. Percebi que era a oportunidade da minha vida”, conta Victor, que chamou Michel para produzir o programa.

Passado algum tempo, Victor ganhou dois horários no fim de semana: “A rádio fez recentemente uma mudança de programação, e apesar do Agitando ir bem, não tínhamos ouvintes. Então decidimos mudar o estilo, o que acabou coincidindo com as mudanças da rádio. Resolvemos fazer uma rádiorevista, falando sobre cultura, música, entrevista, para agradar este público que não quer saber de futebol”, conta Victor.

Para o novo programa, ingressaram na equipe os alunos Douglas Gamma e Julio Avila, além da ajuda primorosa de Sérgio Santos, capacitador da ONG UNIRR nos esquetes de humor e produção de sábado e de Fernando Almeida aos domingos. A experiência é válida para a equipe, que, apesar de não receberem remuneração, crêem que a atividade será benéfica: “Eu acredito que o novo programa dará certo, acredito no projeto, os nossos telefones não param de tocar na hora do programa. Produzir uma rádio revista é um desafio constante. A gente tem que agarrar as oportunidades quando elas surgem”, analisa Michel.

Jornalismo Online tem qualidade?

Ramon Mello

Você costuma ler o jornal impresso ou o jornal online?

Estima-se que em aproximadamente três anos, o jornalismo online deve alcançar 18% da audiência global de notícias, três vezes a estimada para revistas e jornais, as informações são de um estudo realizado pela PricewaterhouseCoopers (PwC) e da Associação Mundial de Jornais (WAN, na sigla em inglês).A interatividade e convergência das mídias nos portais de notícias tem atraído, a cada dia, mais leitores para o universo virtual. No Globo Online, por exemplo, cerca de 50 mil pessoas (visitantes únicos) comentam por dia as reportagens publicadas.Mas diante de tanta correria para publicar uma enorme quantidade de notícias, a qualidade do que é produzido não diminui?

Para a gerente editoral do portal Click21, Adriana Lessa, a qualidade pode ser mantida, mesmo que publicadas com rapidez, se as matérias forem bem feitas e apuradas.“O jornalista (o editor) e o dono do veículo devem primar por essa qualidade. Mas a velocidade não é inimiga da qualidade: o rádio, por exemplo, e a TV são muito rápidos na transmissão da informação e, nem por isso, têm sua qualidade questionada (quando o jornalismo é bem feito, claro, pois veículos questionáveis existem em todas as mídias, não apenas na digital).”, afirma Adriana.

Mas para Miriam Abreu, editora do portal Comunique-se, espaço voltado para jornalistas e estudantes de comunicação, o jornalismo perde muito com a correria da Internet.

“Como o diferencial da Internet é justamente a publicação da notícia na hora, a qualidade fica comprometida. Quando temos uma notícia em primeira mão no ‘Comunique- se’, procuramos pensar primeiro na notícia, que deve ser completa e correta. Claro que dar os fatos na frente do concorrente é importante, mas se falta uma informação ou há algo não muito claro na matéria, preferimos não publicar sem antes tudo estiver confirmado.”, explica Miriam.

Contudo, o resultado de um encontro sobre jornais e Internet, realizado pela Associação Nacional dos Jornais (ANJ), em São Paulo, apontou que os veículos impressos preservam a credibilidade quase como uma marca registrada. Ou seja, o maior desafio é como levar a credibilidade dos jornais para a web.

Palavras difíceis desta edição


Gustavo Cordeiro

Na manhã seguinte ao desabamento no túnel Rebouças, os jornais O Globo, JB e Estadão noticiaram sete toneladas de terra vindas abaixo, a Folha publicou três. A diferença, de quatro toneladas, faz crer que alguém está certo e o resto é um erro.

“O jornal é um documento firmado, disponível, por isso é importante, mais do que TV ou rádio, já que palavras vão ao vento”, segundo o historiador Milton Teixeira, e isso dá ao jornalista um statu quo de intelectual. Antes, por não existir o curso de jornalismo, jornalistas eram economistas, advogados etc. Firmava-se no metier pelo talento em escrever. Quando foi criado o curso, o mercado foi abastecido com jornalistas “fabricados”, ainda de acordo com o historiador.

Para alguns, a chegada da Internet e o aumento da produção fez com que a qualidade do que é escrito diminuísse. “O que mudou foi o meio”, afirma Rodrigo Lariu, 34, que já colaborou para os jornais O Globo e Folha , “antes o cara tinha que ter reconhecimento, o entrevistado tinha que saber com quem ia falar, para não ser mal compreendido. Hoje o cara lê três sites, manda um e-mail e acha que tá tudo certo”. Teixeira tem a mesma opinião: “Meu maior medo em uma entrevista é a burrice do entrevistador”.

A pesquisadora Micheline Christophe, 53, especialista em jornalismo, vê o oposto “O jornal usa a linguagem de seu tempo e hoje rebusco é bobagem, não se pode ater a isso” e completa afirmando que as ferramentas de revisão e pesquisa fazem com que o texto fique mais fino e cuidadoso. Segundo ela, não se deve atribuir a culpa somente ao jornalista. A estudante de jornalismo Raquel Catauli, 25, concorda “acho que o problema é de cada um, que se dedica ou não. Quem é bom se destaca”. Isso justificaria o jornal Meia-Hora fazer uma coluna chamada “palavras difíceis desta edição” para elucidar seus leitores. Nessa coluna você pode aprender o significado de “metier”, “rebusco” e “elucidar”.

sábado, 24 de novembro de 2007

O Globo Online inova com portal de notícias para celulares

Gilson Gomes

O Globo Online lança seu mais novo produto: um site mobi, projetado especificamente para celulares.

A principal vantagem é que todos os recursos típicos de um site internet "normal" podem ser encontrados no telefone. É o que acontece no "globon.mobi". que poderá ser acessado por qualquer operadora. O celular só precisará ter a opção de navegação pela Internet. O custo de navegação varia de acordo com cada operadora.O endereço é http://globon.mobi.

Os leitores terão acesso as principais notícias, poderão fazer comentários sobre as matérias em blogs, recomendar reportagens aos amigos, participar dos debates nas páginas dos colunistas e enviar conteúdos para o Eu-repórter e virar repórter por um dia, que é uma seção participativa do site. É só fazer o texto, o áudio, a foto ou o vídeo e enviar direto do aparelho para o e-mail eu-reporter@oglobo.com.br, indicando o assunto "eureporter". A matéria poderá ser publicada depois de ser analisada pela equipe do site.

"Com o Eu-repórter, acreditamos estar incentivando a pessoas a participarem mais do site, estimulando a interatividade, pois qualquer um a partir de qualquer acontecimento fora do normal, poderá ter sua matéria publicada. Nós ainda não temos os números de quantas pessoas já acessaram o globon.mobi.A equipe de tecnologia é a mesma do Globo Online,o conteúdo é o mesmo, não há redução de caracteres para o celular. Ainda estamos nos adaptando, pois só mais tarde entrará os vídeos",explica Cilene Guedes editora de capa do Globo Online.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Convergência das Mídias

Ramon Mello

Com apenas oito anos de idade, o Google fatura mais de US$ 10 bilhões por ano. O valor de uma única ação ultrapassa US$ 483! E, pelo visto, ela só tende a crescer, pelo menos no que depender dos usuários do Orkut e do You Tube – as poderosas ferramentas do Google.

Basta uma rápida pesquisada tanto no Orkut quanto no YouTube, para conferir que a convergência dessas mídias cresce numa velocidade absurda. No site de relacionamentos há cerca de 450 comunidades sobre o tema, entre eles se destaca a ‘You Tube™ youtube vídeos ‘– a comunidade mais lotada, com aproximadamente 95 mil membros.

Para a professora de Yoga e modelo Daniela Bado, 32 , essa interação entre as mídias é bastante positiva:

“Acho importante essa integração para adicionar mais personalidade ao perfil ou para quem acha importante tornar o perfil mais sedutor. É muito fácil usar essas ferramentas, não é necessário muito conhecimento para ter acesso a tudo dentro delas”, diz Daniela, moderadora da You Tube™ youtube vídeos.

Com a mesma velocidade em que as comunidades são criadas, o número de vídeos postados no YouTube cresce a cada dia. E a expectativa é que a ferramenta cresça cada vez mais e seja adaptada às necessidades do usuário.

O diretor de comunicação do Google, Félix Ximenes, em entrevista ao portal Click 21, afirmou que o You Tube tem mudado bastante com o avanço da tecnologia.

“Ele foi criado para ser um site de compartilhamento de conteúdo original, conteúdo pessoal. Mas, como qualquer vídeo pode entrar, o poder está na mão do usuário", finaliza.

Portais de comunicação ajudam a pesquisar notícias

Gustavo Cordeiro

Comunicar é a única função de um jornalista, não importa que atividade ele exerça: reportagem, assessoria, relações públicas, editor. Sua função é levar a notícia, ou informação, para o público.

Mas e quando o jornalista precisa se “intercomunicar”, encontrar informações pertinentes a assuntos, pautas ou a classe? Atualmente, com a ajuda da Internet, essa necessidade pode ser suprida de forma simples e rápida, através de dos portais especializados.

Usando Portal Imprensa (http://portalimprensa.uol.com.br), Maxpress (http://www.maxpressnet.com.br/), Comunique-se (http://www.comunique-se.com.br/), só para citar alguns, o profissional encontrará notícias que não foram publicadas nos meios de massa, informações sindicais e sobre legislação, colunas, pontos de vista e assuntos mais específicos.

No Maxpress, por exemplo, é possível encontrar uma relação de empresas de comunicação cadastradas em todo o território nacional, como JB, Reuters, Kyodo. Nesse cadastro, que também pode ser acessado a partir do Portal Imprensa, constam endereço, telefone, home Page e e-mail de contato das instituições.

O Comunique-se fornece, além de conteúdo próprio, uma série de links úteis, como sindicatos estaduais e regionais, outros portais, associações. Por ele é possível chegar ao Observatório da Imprensa (http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br), principal “Ombudsman” da categoria, que aponta erros e acertos da imprensa.

A imprensa especializada pode contar com portais exclusivos, como Enfoque (http://www.enfoque.com.br/), sobre economia e até mesmo governamentais, como o da Secretária de Segurança Pública(www.ssp.rj.gov.br) e do IBGE(www.ibge.gov.br), que trazem estatísticas sobre segurança e sobre a população em geral, respectivamente.

domingo, 18 de novembro de 2007

Jornalismo em microblogs

Gilon Gomes

O microblog é uma ferramenta que permite atualizações rápidas e curtas e, se possível, a partir de uma variedade de suportes diferentes.O Twitter existe desde o ano passado. Criado em março de 2006 e tornado público em agosto do mesmo ano pela Obvius que teve um crescimento rápido no mundo inteiro.

No Brasil, o site começou a se tornar popular no começo de 2007. É possível atualizar o Twitter, pela web, por instant messaging (IM), ou até pelo celular – por short message service (SMS) ou internet móvel. Há outras ferramentas de microblog na web, como oPownce e o Jaiku, mas o interessante do Twitter é a limitação de espaço.
As micropostagens não podem ultrapassar 140 caracteres, é o mesmo tamanho máximo para o envio de uma mensagem de celular por SMS. A idéia original do Twitter é a de se postar o que se está fazendo no momento.
A parte mais interessante do Twitter é o fato de que sua utilização, está servindo como ferramenta jornalística. Várias empresas jornalísticas já utilizam o Twitter para transmitir notícias: o New York Times, a CNN, nos Estados Unidos, e o BBCBrasil e o IG, no Brasil.

"O twitter se tornou uma ferramenta importante para o meu trabalho, pois como sou fotografo, toda vez que acontece algo de interessante, meus amigos me ligam para que possa registrar algum acontecimento que pode render uma boa foto para ser publicada nos jornais", revela Carlos Fonseca que trabalha como freelancer para vários jornais.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Mídia on line mudou o mercado de jornalismo

Cristiano Freire

A mídia na web surgiu com o crescimento da internet nos anos 90, principalmente no jornalismo. À medida que se notou a possibilidade em fazer sites de conteúdos jornalísticos, muitos jornais começaram a produzir suas notícias on line. Se notou que poderia ser um mercado com grande potencial.

Não deu outra, os jornais eletrônicos viraram um grande sucesso. Com o passar do tempo, todo jornal se viu com a obrigação em criar seu próprio espaço on line, nascia então o Jornalismo On line – com linguagem dinâmica, interativa, atualizado em tempo real.
Segundo Tiago Fontes, jornalista formado pela PUC, atualmente trabalhando como web designer, jornalismo on line é um divisor de águas que caracterizou novas mudanças no jornalismo.

“O jornalismo on line mudou a cara do jornalismo. Tanto na estrutura jornalística, que viu um novo componente nascer, quanto no mercado profissional da área que gerou milhares de empregos no setor.”

A agilidade do conteúdo produzido, muitas vezes, facilita o surgimento de erros de impresso grotescos, que dificilmente passariam por um editor de jornal impresso.


terça-feira, 13 de novembro de 2007

Jornalismo Investigativo ganha mais dois livros

Roberta Zimmermann


Depois do lançamento do livro “10 reportagens que abalaram a ditadura”, organizado pelo jornalista e diretor da ABRAJI, Fernando Molica, a editora Record lança o segundo volume da Coleção Jornalismo Investigativo, “50 anos de crimes” também organizado pelo jornalista. Da mesma forma que no primeiro livro, Molica apresenta os casos trazendo relatos dos jornalistas que acompanharam cada caso na época, e também, a reprodução das reportagens publicadas. Diferentemente do primeiro livro, o jornalista não se prende a um determinado momento da história, a ditadura, e sim a um período da história brasileira compreendido entre as décadas de 50 e os dias atuais. Casos como “A morte de Aida Curi” ocorrido em julho de 1958 em Copacabana, “Esquadrão da morte: Fininho e Mariel”, uma organização surgida nos anos 60 que combatia o crime à margem da lei comandada pelo policial Mariel Moryscötte de Mattos e “PCC: O ovo da serpente”, uma organização criminosa surgida em 1993 no Carandiru, contam a história do país sobre o ponto de vista dos seus crimes mais famosos.
Outro livro que aborda o assunto jornalismo investigativo é “Crimes que abalaram o Brasil”, da editora Globo. O livro apresenta sete casos mostrados no programa Linha Direta Justiça, da Rede Globo, que geralmente vai ao ar na última quinta-feira do mês. As reportagens são dos jornalistas Marcelo Faria de Barros e Wilson Aquino, repórteres do programa. Para transformar o que foi mostrado nas reconstituições do programa em texto para o livro foram chamados os jornalistas George Moura e Flávio Araújo.
O texto apresentado nas matérias no programa é mantido, sendo que as reportagens são revistas e ampliadas pelos organizadores da obra. Casos como “Chico Picadinho”, “Fera da Penha”, “Crime do Sacopã”, “Dana de Teffé” e outros são contados com riqueza de detalhes, incluindo diálogos, o desfecho e a situação atual dos principais envolvidos. No posfácio do livro, o diretor geral do programa, Milton Abirached, afirma que o objetivo da obra é contribuir para uma análise das transformações nos conceitos de segurança pública e de direitos humanos ao longo do tempo.

Serviço:
Crimes que abalaram o Brasil
AQUINO, Wilson e Marcelo Faria de Barros
Ed: Globo / 326p
Preço: R$ 32,00

50 anos de crimes
MOLICA, Fernando
Ed: Record / 546p
Preço: R$ 50,00

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

A Idade certa para iniciar na academia

Ricardo Corrêa
Na verdade não existe idade certa para começar uma atividade física nas academias, como a musculação. Existe sim, o treino certo para cada idade e os objetivos que cada pessoa deseja. “A musculação pode ser praticada tanto por adolescentes quanto por idosos e todos terão um ótimo resultado, desde que seja sempre orientado por um profissional da área e um médico que possa atestar o paciente para tal função”, afirma Raphael Lobato, professor de Educação Física.

De início, deve-se fazer um exame de resistência física com um médico especializado, antes de submeter-se aos exercícios de musculação. Depois procurar a ajuda de um profissional de esporte para dimensionar as cargas adequadas à pessoa. A idade mínima pode ser considerada em torno dos 12 anos, mas antes dos 16 não é interessante porque fazer exercícios pesados pode ser prejudicial à saúde.

Segundo Raphael, a idade final do desenvolvimento matural do coração humano se dá em torno dos 20 a 21 anos, sendo assim, o ideal seria começar as atividades após essa idade. “Mas a maioria dos jovens quer ficar com corpos esculturais e desconsidera essa marca”, comenta.

Para Fábio Ignácio de Souza, 16 anos, que começou a praticar musculação aos 13, foi muito bom iniciar cedo. “Eu fiquei melhor, perdi gordura e adquiri massa corporal. As meninas acham que tenho 19 anos porque meu corpo desenvolveu bastante, em todos os sentidos”, diz.

Deve-se levar em consideração que o principal temor é sobre o desenvolvimento ósseo precoce, se os músculos forem forçados. Os ossos precisam de estímulos de tração e compressão para crescerem e fortificarem, porém os estímulos não podem ser exagerados e, por essa razão, necessita-se de um profissional do esporte.

domingo, 4 de novembro de 2007

Lojistas Reforçando Equipe Pro Natal

Fabio Milliet


A rede de lojas femininas Verty contrata profissionais temporários para o período de Natal. Serão 80 vagas, para atuação nas suas 12 unidades da empresa, localizadas no Rio e em Niterói. Para o crescimento das vendas de final de ano, a Verty busca profissionais para as áreas de vendas e estoque. Para concorrer, é exigido ensino médio completo. Experiência no cargo não é requisito obrigatório. Disponibilidade de horário, garra e interesse pelos produtos da empresa são características pessoais valorizadas pela rede.

O recrutamento é formado por dinâmicas de grupo e entrevistas. Os contratados receberão treinamentos apenas na área de vendas internas, com duração de três dias, em média. Os temporários ainda terão direito a vale-transporte e comissão, de acordo com os valores praticados no mercado. Os interessados devem encaminhar currículo para o e-mail da Verty (verty@verty.com.br) ou o deixar em uma das unidades da rede, localizadas na Tijuca, Rio Sul, Plaza Shopping, Norte Shopping, Iguatemi, Shopping Leblon, Ilha Plaza, Via Parque, Barra Shopping e Centro, até o dia 30 de novembro.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Justiça Itinerante: a Justiça indo até você

Veimires Lavôr
Um divórcio direto ou uma ação de alimentos consensual em apenas uma única audiência? Isso é possível através do Justiça Itinerante.
O projeto foi criado em 2004 pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e surgiu com o objetivo de facilitar o acesso à justiça e atender aos municípios que foram emancipados e que ainda não tinham fórum.

O Justiça Itinerante oferece atendimento e orientação jurídica à população, funciona como um Juízo Volante e é voltado para conciliação, instrução e julgamento das causas relacionadas ao direito de família, infância e juventude, juizados especiais e criminais.

“O Projeto não é um programa assistencialista, e além de proporcionar e facilitar o acesso à justiça tenta mudar um pouco o paradigma de que o juiz fica encastelado nos fóruns e distante da população”, afirma a coordenadora operacional da Justiça Itinerante, Marinete Vieira Tani.

O projeto atende também a população da Baixada (Região Metropolitana), que mesmo tendo fórum, tem grande demanda, e pretende, após aquisição de um novo ônibus, atender ao Norte Fluminense.

Para o advogado Antônio Mardini, a Justiça Itinerante facilita, ao máximo, o andamento de ações com ritos menos complexos. “A idéia de celeridade é a grande marca do projeto, pois em alguns casos, em uma única audiência, as partes já saem com a sentença nas mãos”, ressalta o advogado.